
Eis que o governo resolveu botar a mão no bolso — e não foi pouco. Nesta quarta, desembolsou um pacote de R$ 30 bilhões pra tentar tapar o buraco que as tarifas do ex-presidente americano Donald Trump abriram no comércio exterior brasileiro. Quem vive do agronegócio ou da indústria tá com os dois pés atrás, mas parece que a ajuda chegou.
O anúncio veio direto do Palácio do Planalto, com direito a discurso empolado e números que dão vertigem. Detalhe: os recursos vão ser liberados em três frentes — crédito, subsídios e garantias — porque, como diz o ditado, "cabeça de bagre tem que ser cortada de vários lados".
Quem pode pegar essa boia?
Olha só quem tá na lista de prioridades:
- Exportadores de soja, milho e carne — os que mais levaram paulada
- Indústrias de aço e alumínio — que viraram alvo preferencial
- Pequenas e médias empresas — as que mais sofrem pra se reinventar
O ministro da Economia, que normalmente é mais seco que biscoito de polvilho, até soltou uma frase de efeito: "Não vamos deixar ninguém afundar sozinho". Bonito, mas vamos ver se a burocracia não engole metade desse dinheiro antes de chegar onde precisa.
Como vai funcionar na prática?
Pra quem tá achando que é só chegar e pegar, segura a onda:
- As taxas de juros vão ficar abaixo do mercado — coisa rara nos últimos tempos
- Parte dos custos com certificados e adaptações vai ser bancada
- Tem até linha especial pra quem quer diversificar mercados
Os críticos já estão torcendo o nariz, claro. Dizem que é "remédio caro pra doença passageira", já que as tarifas podem cair com o novo governo americano. Mas, entre a cruz e a espada, melhor garantir o colete salva-vidas antes que o navio afunde, não é mesmo?
Ah, e pra quem tá se perguntando de onde sai essa grana toda — vem do famoso "orçamento secreto" e de realocação de verbas. Criatividade nunca faltou em Brasília quando o assunto é remanejar dinheiro...