Ministro rebate críticas após punição dos EUA: 'Mais Médicos resistirá a ataques injustos'
Ministro rebate EUA: "Mais Médicos resistirá a ataques"

Numa declaração que mistura firmeza e um toque de indignação, o ministro da Saúde não poupou palavras ao rebater as recentes críticas internacionais. O programa Mais Médicos, segundo ele, é como um "carvalho enraizado" — pode balançar, mas não cai.

E olha que os ventos estão fortes. Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram sanções a profissionais cubanos que participam da iniciativa, chamando a atenção mundial. "Ataques injustificáveis", disparou o ministro, em tom que deixava claro: não vai recuar.

O que está em jogo?

Pra entender a polêmica, é preciso voltar um pouco. O Mais Médicos, criado em 2013, sempre foi alvo de debates acalorados. De um lado, elogios por levar atendimento a regiões carentes. De outro, críticas ao envolvimento de cubanos — cerca de 20 mil já passaram pelo programa.

Os EUA alegam que Havana retém parte significativa dos salários, o que configuraria "trabalho forçado". O governo brasileiro? Nem pensar em concordar. "Distorção da realidade", rebate, destacando os contratos transparentes e benefícios aos profissionais.

E agora?

O clima é de tensão, mas também de desafio. Fontes próximas ao ministério revelam que:

  • Nenhum médico cubano deixou o programa até agora
  • O governo prepara uma campanha para mostrar os resultados positivos
  • Há conversas com outros países para ampliar cooperações

Curiosamente, enquanto diplomatas trocam farpas, nas ruas de cidades interioranas a opinião é outra. "Doutor Carlos salvou minha mãe", conta uma moradora de Rondônia, referindo-se ao médico cubano que atende na região há 5 anos. Será que números frios capturam isso?

Uma coisa é certa: o ministro parece disposto a transformar essa crise em prova de fogo. "O programa sobreviveu a mudanças de governo, vai sobreviver a isso", arremata, deixando no ar um desafio silencioso. O tabuleiro geopolítico está montado — e a saúde pública brasileira é a peça central.