Lula veta aumento de deputados federais: entenda o impacto político e econômico
Lula veta projeto que aumentaria número de deputados federais

Eis que o Planalto resolveu cortar pela raiz uma discussão que vinha esquentando os corredores do Congresso: o presidente Lula decidiu, com canetada firme, vetar integralmente o projeto que aumentaria o número de deputados federais de 513 para 666. Sim, aquele número que já vem carregado de simbologias — e que agora vira pó na mesa do Executivo.

Não foi uma decisão qualquer. O Palácio do Planalto calculou cada centavo — afinal, estamos falando de um rombo anual estimado em R$ 3,9 bilhões só com salários e benefícios. Alguém aí lembra daquele papo de "austeridade fiscal"? Pois é.

O xadrez político por trás do veto

Os bastidores contam uma história interessante: enquanto parte da base aliada torcia o nariz, ministros do governo faziam contas no papel de pão. "Tem hora que até o político mais experiente precisa fazer as contas da dona de casa", comentou um assessor próximo à decisão, sob condição de anonimato.

  • Custo por novo parlamentar: R$ 7,8 milhões/ano
  • Estrutura necessária: 153 novos gabinetes
  • Impacto nas eleições: redistritamento em 12 estados

Curiosamente, a proposta havia sido aprovada no Congresso como uma emenda à reforma eleitoral — aquela velha tática de "colar o trem na locomotiva". Só que desta vez a manobra não colou.

E agora, José?

O veto presidencial joga a bola de volta para o Congresso, que pode derrubá-lo com maioria absoluta. Mas convenhamos: numa casa dividida entre centrão, oposição e governistas, conseguir 257 votos alinhados parece missão pra Hércules — ou melhor, para um experiente articulador político.

Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquenta:

  1. "Aumentar deputados em ano de ajuste fiscal? Tá de brincadeira!" — @cidadão_atento
  2. "Precisamos de mais representatividade, não de menos!" — @política_ativa
  3. "Cadê a reforma política de verdade?" — @voz_das_ruas

O fato é que, independentemente do desfecho, o episódio já entrou para o anedotário político de 2024. Resta saber se será apenas mais um capítulo — ou a pá de cal definitiva nessa ideia que, convenhamos, nasceu com o pé atrás.