Lula revela limites nas conversas com os EUA e defende negociações em pé de igualdade
Lula sobre EUA: "Negociação tem que ser de igual para igual"

Numa daquelas conversas que rendem mais do que discursos formais, o presidente Lula soltou o verbo sobre as relações com os Estados Unidos. E não foi com meias palavras. "Tem coisas que a gente não pode falar", confessou, como quem admite um segredo de família. Mas deixou claro: o Brasil não vai se curvar.

Numa entrevista que misturou seriedade com aquele jeito descontraído que só ele tem, Lula falou sobre os limites do diálogo com os americanos. "Eles têm seus interesses, nós temos os nossos", resumiu, com a sabedoria de quem já viu muita negociação esquentar — e esfriar.

O jogo de xadrez diplomático

Quem acompanha política externa sabe: não é fácil manter o equilíbrio quando um dos lados tem mais peso na balança. Mas Lula parece ter aprendido a lição. "Não adianta chegar querendo impor", refletiu, como se estivesse dando uma aula de relações internacionais num boteco.

O presidente foi categórico: "Se tem uma coisa que aprendi nesses anos todos é que negociação tem que ser de igual para igual". E completou, com aquela pitada de malícia política: "Até porque, se for pra ser desigual, melhor nem começar".

Os bastidores que ninguém vê

Entre um gole de café e outro (porque político brasileiro sem café não é político), Lula soltou pérolas sobre como funcionam as conversas entre países. "Tem hora que você precisa medir cada palavra", revelou, como quem conta um segredo de Estado num almoço de domingo.

Mas não pense que é só diplomacia chique. "Às vezes é melhor ficar quieto do que falar besteira", filosofou, com aquele jeito mineiro de ser que todo brasileiro reconhece — mesmo quando o assunto é geopolítica.

E você, o que acha? Será que o Brasil consegue mesmo se impor nesse tabuleiro global? A resposta, como tudo na política, provavelmente está nos detalhes — daqueles que nem sempre aparecem nos jornais.