
Numa jogada que mistura urgência e estratégia, o presidente Lula chamou seus ministros para aquela que pode ser a reunião mais tensa do mês. O assunto? Como reagir ao famigerado "tarifaço" americano que ameaça esquentar ainda mais a panela de pressão da economia brasileira.
Segundo fontes próximas ao Planalto, o clima no gabinete presidencial lembrava aqueles filmes de guerra - só que, em vez de tanques e metralhadoras, a artilharia era de gráficos, planilhas e relatórios econômicos. Afinal, quando o assunto é o bolso do brasileiro, não dá para brincar de "faz de conta".
O que está em jogo?
O governo precisa decidir, e rápido, se:
- Parte para o contra-ataque com medidas retaliatórias
- Busca negociações diplomáticas
- Ou assume uma postura mais cautelosa - o que, convenhamos, não é exatamente o estilo marcante do atual mandatário
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou ao encontro com aquela cara de quem passou a noite em claro. E não era para menos: as projeções mais pessimistas falam em prejuízos bilionários para setores estratégicos como o de aço e alumínio.
Entre tapas e beijos
Curiosamente, enquanto alguns ministros defendiam medidas mais duras - "tem que mostrar que o Brasil não é bananão", ouvimos num corredor -, outros preferiam o caminho da conciliação. "Guerra comercial nunca foi bom negócio", resmungou um assessor, entre um gole de café e outro.
O que ninguém discute é o timing complicado. Com a economia ainda engatinhando após a pandemia e as eleições municipais batendo à porta, cada decisão pode virar boomerang político. Como diria meu avô, "é como andar em casca de ovo com botina de caminhoneiro".
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização já começou. De um lado, os que acusam o governo de "frouxidão"; de outro, os que alertam para os riscos de uma escalada retaliatória. No meio disso tudo, o cidadão comum só quer saber: como isso vai afetar o preço do pãozinho?