Numa manhã que misturava café forte e conversas ainda mais intensas, o Palácio da Alvorada virou palco de um daqueles encontros que deixam os analistas políticos de cabelo em pé. Lula, com aquele jeito descontraído que só ele tem, recebeu ninguém menos que Gilberto Kassab e uma trupe de líderes do PSD para um almoço que, convenhamos, não era só sobre o cardápio.
O clima? Nem tão formal quanto se imagina num palácio presidencial, mas com aquele peso típico de quem sabe que está costurando o futuro. Entre um prato e outro — dizem que o destaque foi o bacalhau —, os assuntos iam desde projetos de infraestrutura até... bem, você já sabe onde isso vai parar: 2026.
O jogo das cadeiras musicais políticas
Não é segredo que o PSD tem sido peça-chave no tabuleiro do governo. Kassab, com seu faro político afiado, não chega a ser novato nesse tipo de dança. Mas desta vez, o papo tinha um sabor diferente. Fontes próximas ao encontro contam que houve até menção a possíveis nomes para disputas estaduais — sim, dois anos antes, porque na política o relógio sempre adianta.
E não pense que foi só conversa fiada:
- Reforma tributária: aquele assunto que ninguém quer mas todo mundo precisa
- Novas alianças: porque em política, hoje é nós, amanhã... também é nós
- Orçamento secreto 2.0? Bom, aí já são outros quinhentos
Curiosamente, enquanto isso, nas redes sociais, a galera mais preocupada era em descobrir se serviram pão de queijo — detalhe importante, convenhamos.
E o elefante na sala? 2026, claro!
Ninguém falou abertamente em candidaturas, óbvio. Isso seria muita cara de pau até para os padrões políticos. Mas entre as linhas... ah, entre as linhas! Dá pra sentir aquele cheiro de pré-campanha no ar, misturado com o aroma do café coado na hora.
Um dos assessores, que pediu para não ser identificado (sempre tem um), soltou a pérola: "Quando políticos almoçam juntos em ano par, é sinal de que o jantar será servido em eleição." Profundo ou óbvio? Você decide.
Enquanto isso, no Planalto, o almoço rendeu mais do que boas gargalhadas — rendeu especulações. E no Brasil de hoje, especulação política vale mais que dólar.
