Lula convoca reunião de emergência após EUA anunciarem tarifas sobre produtos brasileiros — crise econômica à vista?
Lula convoca emergência após tarifas dos EUA a produtos brasileiros

O clima em Brasília está tenso — e não é só por causa do calor de 30 graus à sombra. Nesta quarta-feira (31), o presidente Lula pegou todos de surpresa ao convocar às pressas uma reunião com seus principais ministros. O motivo? Uma bomba econômica que acabou de chegar de Washington.

Os Estados Unidos, num daqueles movimentos que deixam qualquer exportador brasileiro de cabelo em pé, anunciaram novas tarifas para produtos do nosso país. E olha que não são taxinhas simbólicas — estamos falando de aumentos que podem chegar a dobrar o preço para o consumidor americano.

O que está em jogo?

Segundo fontes do Planalto que preferiram não se identificar (óbvio), os setores mais afetados seriam:

  • Aço e derivados — justo nosso carro-chefe industrial
  • Sucos de laranja — aquele que a gente nem lembrava que exportava tanto
  • Carnes processadas — e olha que o churrasco já tá caro por aqui

Não bastasse a crise econômica global que já nos assombra, agora essa. O ministro da Economia, Fernando Haddad, foi visto entrando no Palácio do Planalto com uma pasta tão grossa que mais parecia um travesseiro. Coisa de quem já vem preparado com dados e — quem sabe? — algumas cartas na manga.

E agora, José?

Enquanto os assessores corriam de um lado para outro como baratas tontas, Lula recebeu o chanceler Mauro Vieira para um almoço que mais parecia um briefing de guerra econômica. O Itamaraty já está de sobreaviso, mas ninguém quer falar em retaliações... ainda.

"É cedo para medidas drásticas", murmurou um auxiliar, enquanto ajustava a gravata num gesto nervoso. "Mas não podemos ficar de braços cruzados."

O fato é que o timing não poderia ser pior. Com o dólar oscilando feito gangorra em dia de ventania e as reservas cambiais não lá essas coisas, o governo precisa agir rápido — mas sem dar tiros no pé.

Enquanto isso, nos corredores do Congresso, os deputados já começam a escolher lados. Uns defendem medidas duras, outros pedem cautela. E no meio disso tudo, os exportadores brasileiros ficam como plateia de um jogo onde as regras mudam a cada lance.

Uma coisa é certa: as próximas 48 horas serão decisivas. E você pode apostar que o café nos gabinetes ministeriais vai fluir como água.