Lula brinca sobre minerais estratégicos e pede estudo detalhado sobre demanda dos EUA
Lula brinca sobre minerais estratégicos e pede estudo

Numa daquelas situações em que o discurso oficial ganha um tempero de informalidade, o presidente Lula fez uma piada sobre os chamados "minerais críticos" — aqueles recursos naturais que os Estados Unidos tanto cobiçam. O comentário veio à tona durante um encontro com empresários, mas não sem antes deixar claro: o assunto é sério.

"Tem gente que acha que o Brasil é só futebol e samba", soltou o presidente, entre sorrisos. "Mas quando o assunto é minério, até os gringos ficam de olho gordo." A plateia riu, mas a mensagem por trás da brincadeira era cristalina.

O que está em jogo?

Os tais minerais — nióbio, lítio, terras raras — são essenciais para tecnologias verdes e indústria de defesa. Os EUA, claro, querem garantir acesso. Lula, porém, não parece disposto a abrir mão tão fácil. "Vamos estudar com calma", afirmou, "porque não adianta vender barato hoje pra chorar amanhã."

Detalhe curioso: enquanto falava, o presidente fez questão de destacar que o Brasil não é "um quintal de ninguém". Frase forte, dita com aquela mistura típica de firmeza e malícia que só ele sabe dosar.

E agora?

  • Um grupo de trabalho foi acionado para mapear reservas e possíveis parcerias
  • O Itamaraty deve incluir o tema nas negociações bilaterais
  • Especialistas alertam para a necessidade de industrialização local

Entre um gole de café e outro, Lula ainda soltou: "Tem mineral que nem sei pronunciar direito, mas sei que vale ouro." E não é que ele tem razão? Num mundo cada vez mais tecnológico, esses recursos podem ser o nosso passaporte para o futuro — ou uma cilada, se mal negociados.

O recado ficou claro: o Brasil está acordando para o valor do que tem no subsolo. E dessa vez, parece que não vai ser pego desprevenido.