
O clima em Brasília está tenso — e não é só por causa do inverno seco. Nesta segunda-feira (29), Fernando Haddad, o ministro da Economia que parece ter dormido pouco nos últimos dias, entregou nas mãos do presidente Lula um documento que pode virar o jogo: um plano de contingência para enfrentar a turbulência econômica que assombra o país.
Nada de rodeios. O pacote, elaborado a toque de caixa, traz medidas duras (mas necessárias, segundo fontes do Planalto) para evitar que o barco afunde. Entre os pontos-chave:
- Ajustes fiscais que devem fazer alguns setores torcerem o nariz
- Mecanismos de proteção para as camadas mais vulneráveis
- Um esquema anti-crise que lembra os tempos sombrios de 2008
O que está em jogo?
Parece que o governo decidiu jogar as cartas na mesa. Enquanto analistas econômicos especulavam sobre possíveis medidas, Haddad optou por uma estratégia direta — quem diria, hein? — apresentando um plano completo antes que a situação escape ao controle.
"Não é hora de meias-palavras", comentou um assessor próximo ao ministro, enquanto tomava seu terceiro café do dia. "Ou agimos agora, ou o estrago será maior depois."
Os bastidores da crise
Nos corredores do Ministério da Economia, o burburinho é constante. Dizem que a equipe trabalhou noite adentro para finalizar o documento — e olha que não foi fácil conciliar diferentes visões dentro do governo. Alguns queriam medidas mais brandas; outros, um choque de realidade. No final, parece que prevaleceu o meio-termo.
Lula, por sua vez, recebeu o plano com aquela expressão difícil de ler — sabe quando o presidente fica sério, mas você não adivinha o que está pensando? Pois é. Agora, o documento será analisado com lupa antes de qualquer anúncio oficial.