Gleisi Hoffmann Manda Recado Após Saída do PP do Governo: "Ninguém é Obrigado a Ficar"
Gleisi sobre saída do PP: "Ninguém é obrigado a ficar"

E aí, o clima em Brasília esquentou de vez! A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, soltou o verbo nesta terça-feira (2) após o Partido Progressista (PP) anunciar sua saída da base governista. E olha, ela não ficou com rodeios.

"Ninguém é obrigado a ficar no governo", disparou a petista, com aquela tranquilidade que só quem está no jogo político há décadas consegue ter. A declaração veio após a reunião do PP que definiu a ruptura com o Palácio do Planalto.

O Estalo do PP

Pois é, o PP resolveu pular fora do barco governista — e fez questão de deixar claro que foi decisão nacional, aprovada por unanimidade. Sabe como é: quando a coisa não anda, cada um segue seu rumo.

O partido, que tem influência considerável no Congresso, vinha dando sinais de insatisfação há semanas. Mas ninguém esperava que o rompimento fosse acontecer tão cedo — ou tão publicamente.

E Agora, José?

Sem meias palavras, Gleisi minimizou o impacto da saída. "O governo continua com ampla maioria no Congresso Nacional", afirmou, demonstrando confiança na capacidade de articulação política do Planalto.

Mas vamos combinar: perder um partido como o PP não é exatamente trivial. Eles tinham cargos importantes — inclusive a Secretaria de Governo, comandada por Jhonatan de Jesus. Que, por sinal, já deve estar arrumando as gavetas.

O curioso é que o PP não especificou se vai migrar para a oposição ou se manterá independente. Ficou no "vamos ver".

O Jogo de Poder

No fundo, todo mundo sabe que política é como dança: uns entram, outros saem, e a música segue tocando. A questão é que, com menos parceiros, o ritmo pode ficar mais difícil.

Gleisi, experiente que é, parece entender bem isso. Sua fala transmite ao mesmo tempo firmeza e pragmatismo — características de quem já viu muitas crises passarem.

Resta saber como o governo vai recompor suas forças e se outras siglas seguirão o exemplo do PP. Por enquanto, o Planalto mantém a pose, mas a movimentação nos bastidores deve ser intensa.

Uma coisa é certa: em Brasília, segunda-feira começa domingo. E a política, como diria o povo, é dinâmica demais para ficar parada.