
O tempo está literalmente correndo contra Eduardo Bolsonaro. Se o deputado federal não pisar em solo brasileiro até o próximo domingo, pode dizer adeus ao seu mandato — e olha que a coisa tá feia. A Câmara estabeleceu esse prazo como uma espécie de ultimato, e agora o filho do ex-presidente está encurralado entre a obrigação legal e… bem, só ele sabe o que mais.
O jogo das cadeiras vazias
Não é de hoje que a ausência prolongada de parlamentares vira polêmica — mas dessa vez o estrago pode ser irreversível. Segundo o regimento interno (aquele documento que todo mundo cita mas poucos realmente leram), ausências não justificadas por mais de 120 dias viram motivo para perda do cargo. E adivinha? O relógio de Eduardo já marca 119 dias.
Curiosamente, enquanto alguns deputados mal aparecem nas comissões, outros fazem questão de marcar presença até nas votações mais tediosas. A diferença? Uns levam o trabalho a sério, outros tratam o mandato como… como aquela assinatura de revista que a gente nunca lê mas continua pagando.
E agora, José?
Fontes próximas ao parlamentar garantem que ele está "cuidando de assuntos pessoais" no exterior — o que, convenhamos, é a desculpa mais usada desde que inventaram o trabalho remoto. Mas no mundo político, "assuntos pessoais" pode significar qualquer coisa, desde problemas de saúde até… bem, melhor nem especular.
O fato é que:
- Se ele não voltar, perde o mandato
- Se perder o mandato, abre-se uma vaga
- E vaga no Congresso é como ingresso de show — sempre tem alguém na fila esperando
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização já começou. De um lado, os que defendem que "todo mundo tem direito a resolver seus problemas". Do outro, quem grita que "povo paga salário pra ver parlamentar sumido". E no meio? Aquele silêncio constrangedor de quem prefere não se meter.
O que dizem os especialistas?
Conversamos com três juristas — e adivinhe? Três opiniões diferentes. Enquanto um garante que "a lei é clara e deve ser cumprida", outro lembra que "há precedentes de prorrogação em casos excepcionais". O terceiro, sempre o terceiro, soltou a pérola: "Depende de quem está no comando da Mesa Diretora na hora da decisão".
Numa coisa todos concordam: se o prazo expirar sem justificativa aceitável, a vaga de Eduardo Bolsonaro na Câmara pode virar história. E aí? Será que ele volta a tempo ou vamos ter mais um capítulo nessa novela política que já dura… bem, desde que o Brasil é Brasil?