Eduardo Bolsonaro e o Home Office nos EUA: Os Argumentos que Não Colam
Eduardo Bolsonaro: home office dos EUA gera polêmica

Pois é, meus amigos. A cena se repete: um político brasileiro, um cargo importante e uma justificativa que deixa todo mundo com aquela pulga atrás da orelha. Dessa vez, o protagonista é Eduardo Bolsonaro, que resolveu adotar o home office — mas com um detalhe nada trivial: ele está fazendo isso diretamente dos Estados Unidos.

O que seria apenas mais um caso de trabalho remoto — algo tão comum nos dias de hoje — ganhou contornos de polêmica quando as explicações oficiais começaram a ser esmiuçadas. E olha, não é difícil entender por quê.

Afinal, o que ele alega?

Eduardo Bolsonaro, que ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados, afirmou que sua estadia nos EUA está relacionada a compromissos particulares e que, mesmo longe, continua cumprindo suas obrigações parlamentares. No papel, até soa plausível, não? Mas aí é que a coisa complica.

Será que dá mesmo para acompanhar de perto os problemas do Brasil — aquele povo que te elegeu, lembra? — do outro lado do continente? A distância não é só geográfica, viu. É também política, simbólica e, convenhamos, prática.

O questionamento que não cala

Muita gente está se perguntando: será que um deputado federal pode simplesmente trocar o Plenário por uma sala em outro país? E pior: será que seus eleitores estão sendo adequadamente representados dessa forma?

Não se trata de ser contra o trabalho remoto — longe disso. Mas quando falamos de cargos públicos, a coisa muda de figura. A presença física, o debate, o contato com pares e com a população… Tudo isso faz parte do jogo democrático.

Eduardo, é claro, não é o primeiro a fazer isso. Mas isso não torna a situação menos delicada.

E as responsabilidades?

Aqui vem o ponto crucial: um parlamentar não é um funcionário qualquer que pode simplesmente migrar para o modo home office sem maiores consequências. Sua função exige participação, debate, votações — coisas que, convenhamos, não ficam mais fáceis com um fuso horário adverso.

Além disso, há toda uma questão de imagem. Como fica a credibilidade de um representante que parece estar mais conectado com os problemas de outro país do que com os do seu?

Não é sobre julgar — pelo menos não apenas. É sobre refletir sobre o que esperamos daqueles que ocupam cargos tão importantes.

E agora?

Enquanto isso, aqui no Brasil, a discussão segue quente. Uns defendem, outros criticam, e uma pergunta fica no ar: até onde vai o direito de um parlamentar de trabalhar remotamente? E onde começam os abusos?

Uma coisa é certa: a política nunca foi — e nunca será — uma atividade comum. E exige, acima de tudo, compromisso com quem está aqui, no dia a dia, enfrentando os problemas reais do país.

E você, o que acha? Comenta aí.