Senado libera Damares para fiscalizar condições da prisão de Bolsonaro — veja os detalhes
Damares pode fiscalizar prisão de Bolsonaro após aval do Senado

Eis que a poeira da política brasileira levantou mais uma vez — e dessa vez, com um toque de suspense digno de roteiro de novela. A Comissão de Direitos Humanos do Senado, aquela mesma que vive no olho do furacão, deu sinal verde para que Damares Alves, a ex-ministra que nunca passa despercebida, faça uma visita surpresa ao local onde Bolsonaro está detido.

Não, você não leu errado. A "pastora do choque", como alguns a chamam, vai botar o pé na cadeia — mas não como detenta. A ideia é que ela confirme se o ex-presidente está sendo tratado conforme manda a lei (ou se, por acaso, há algum excesso).

O que dizem os bastidores

Nos corredores do Congresso, o assunto virou café requentado. Uns dizem que é pura encenação política, outros juram de pé junto que é questão de princípios. "Tem que ter transparência, mas também tem quem ache que é palhaçada", soltou um assessor que prefere não se identificar — coisa rara em Brasília, onde todo mundo adora um microfone.

O fato é que a autorização saiu. E não foi de bate-pronto: a votação teve seus percalços, com direito a discursos inflamados e olhares atravessados. No final, prevaleceu o argumento de que "direitos humanos são para todos" — até para quem, ironicamente, já foi acusado de desrespeitá-los.

E agora, José?

Bolsonaro, que já enfrentou tempestades políticas piores, deve receber a visita como quem toma sopa quente — com cuidado para não queimar a língua. Por outro lado, seus apoiadores mais ferrenhos comemoram a decisão como se fosse gol nos acréscimos.

Já os críticos torcem o nariz. "É politicagem pura", disparou um senador da oposição, enquanto ajustava o microfone com ar de quem já viu esse filme antes. "Mas se for pra mostrar que o sistema funciona, que venha a fiscalização."

Enquanto isso, nas redes sociais, o assunto virou trend topic antes mesmo de a poeira baixar no plenário. De memes a análises jurídicas profundas (ou nem tanto), o Brasil mostra mais uma vez que política aqui não é esporte — é paixão nacional.