
Não é segredo pra ninguém que eventos globais costumam vir acompanhados de uma disparada nos preços de hospedagem — e a COP30, marcada para 2025 em Belém, não quer repetir esse roteiro desgastante. Marina Silva, nossa ministra do Meio Ambiente, soltou o verbo hoje: o governo tá de olho aberto e já começou a articular medidas pra evitar que o turista e o participante comum levem um calote nos preços.
"Temos um desafio enorme nas mãos", admitiu a ministra, com aquela franqueza que já conhecemos. Entre um café e outro na coletiva, ela deixou claro que não vai rolar aquela velha história de hotéis triplicando valores só porque a cidade vira palco mundial por algumas semanas.
O que tá sendo cozinhado nos bastidores?
Olha só que interessante:
- Parcerias com redes hoteleiras pra criar faixas de preço especiais
- Incentivos fiscais pra quem colaborar com a política de preços justos
- Expansão da rede de hospedagem solidária (aquela onde moradores alugam quartos a preços camaradas)
E não para por aí. Tem uma equipe multidisciplinar — com gente do turismo, economia e até do Procon — mapeando cada cantinho da cidade pra criar um esquema que não deixe ninguém na mão. "Queremos que Belém mostre sua cara acolhedora sem pesar no bolso", soltou Marina, com um sorriso que misturava esperança e pé no chão.
E os números?
Pra você ter ideia da encrenca: durante a Rio+20, em 2012, alguns hotéis chegaram a aumentar diárias em até 400%. Dessa vez, a conta não pode fechar nesse pé. A prefeitura local já começou a treinar os comerciantes — tem até workshop ensinando como lucrar sem precisar espantar o cliente.
"Não adianta empurrar preços absurdos e depois reclamar que o turista sumiu", filosofou um dos organizadores, entre um gráfico e outro de projeções. A meta é clara: fazer da COP30 um exemplo de como receber o mundo inteiro sem precisar vender o almoço pra pagar a janta.