Congresso dá sinal verde para aumento de 9% nos salários das Forças Armadas — impacto chega a R$ 5 bilhões
Congresso aprova aumento de 9% para militares; impacto: R$ 5 bi

Não é todo dia que a máquina pública se mexe com tanta agilidade, mas desta vez o Congresso Nacional surpreendeu. Num movimento que deixou até os mais céticos de queixo caído, aprovou nesta terça-feira (16) um reajuste de 9% nos vencimentos das Forças Armadas — e olha que o impacto não é brincadeira: R$ 5 bilhões a mais nos cofres públicos.

Parece aquela história de "quem tem fome tem pressa", só que no caso, a fome era por reconhecimento. Os militares vinham pressionando há tempos por melhores condições, e agora, finalmente, conseguiram seu intento. A votação foi rápida, quase um passe de mágica — coisa rara em Brasília, onde tudo costuma emperrar.

O que muda no bolso do militar?

Pra quem tá por fora do assunto, 9% pode parecer pouco. Mas calma lá! Quando se trata de um contingente gigantesco como o das Forças Armadas, esse percentual vira uma bola de neve. Alguns cálculos rápidos:

  • Um sargento que ganhava R$ 4.000 passa a receber R$ 4.360
  • O soldado com salário de R$ 2.500 agora embolsa R$ 2.725
  • Nos altos escalões, a diferença é ainda mais expressiva

E tem mais: o reajuste é retroativo a janeiro. Ou seja, vai ter uma grana extra caindo na conta de muita gente — uma espécie de "13º antecipado", como brincou um deputado nos bastidores.

De onde vem o dinheiro?

Aí é que tá o pulo do gato. Com o país tentando equilibrar as contas públicas, esse aumento vai exigir malabarismos orçamentários. Algumas fontes possíveis:

  1. Redirecionamento de verbas de outros ministérios
  2. Cortes em programas sociais (o que já causa arrepios em muitos parlamentares)
  3. Aumento da dívida pública — aquela velha conhecida que nunca nos abandona

"É um prato cheio para críticas", admitiu um assessor do Planalto, pedindo anonimato. "Mas a pressão das Forças Armadas estava insustentável."

Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquenta. De um lado, os que defendem que os militares merecem reconhecimento. Do outro, quem questiona: e os professores? E os médicos? E os servidores públicos que há anos não veem reajuste?

Uma coisa é certa: essa decisão vai ecoar por muito tempo nos corredores do poder — e no bolso dos contribuintes.