Blindagem Fiscal: Centrão propõe troca de votos com PT, mas Lula rejeita acordo
Centrão e PT não fecham acordo sobre PEC da Blindagem

O jogo político em Brasília esquentou de verdade nesta terça-feira. E olha, a situação tá mais embolada que fio de novelo depois do gato brincar.

O Centrão — aquele bloco que todo mundo conhece por sua flexibilidade ideológica — fez uma proposta no mínimo curiosa ao PT. A oferta? Enterrar de vez a tal da anistia fiscal, aquela que perdoa dívidas de empresas, em troca de algo muito valioso: os votos petistas para aprovar a PEC da Blindagem.

Pois é. A ideia era simples na teoria, mas na prática… Bem, na prática as coisas nunca são tão simples assim, não é mesmo?

Lula pisa no freio

O presidente Lula, no entanto, não comprou a briga. Segundo fontes que acompanham o bate-bola nos corredores do poder, ele mesmo teria dado o sinal vermelho. O motivo? A impopularidade gigantesca da medida junto à população.

Imagina só explicar para o Zé que trabalha de sol a sol que o governo quer blindar a arrecadação enquanto o custo de vida não para de subir? Não é uma conversa fácil.

O que estava em jogo?

A PEC da Blindagem não é brincadeira de criança. Ela quer tornar permanente a regra que impede a criação de novos gastos sem fonte de receita. Basicamente, amarra as mãos do governo futuros.

  • Proteção contra criação de despesas sem fonte de renda
  • Regra se tornaria permanente, não mais temporária
  • Altera as regras do jogo fiscal para os próximos anos

Já a anistia fiscal… Bem, essa sempre foi espinhosa. Perdoar dívidas de quem não pagou impostos é sempre um terreno pantanoso na opinião pública.

E agora, José?

Com a recusa petista, o Centrão precisa correr atrás de outros 257 votos para aprovar a PEC. E convenhamos: não vai ser moleza. O governo já admite que a proposta deve enfrentar dificuldades sérias para avançar.

O clima? Tensão moderada a forte. Ninguém quer abrir mão de suas cartas na mesa de negociação.

Resta saber qual será a próxima jogada nesse xadrez político onde cada movimento calcula mil consequências. Uma coisa é certa: o debate sobre como o governo gerencia o dinheiro público está longe de terminar.