Brasil na Mira de Trump: Como o País Virou Alvo dos Ataques Contra os BRICS
Brasil vira alvo de Trump em guerra contra BRICS

Não é de hoje que o Brasil vira peça no tabuleiro geopolítico — mas agora, parece que o jogo ficou mais sujo. Donald Trump, aquele mesmo que não economiza em polêmicas, resolveu mirar seus canhões retóricos contra o país. E não é por acaso: o alvo real são os BRICS, e o Brasil acabou no meio do fogo cruzado.

Por que justo o Brasil?

Parece até ironia do destino. Enquanto a gente tenta equilibrar a economia no fio da navalha, lá vem o ex-presidente dos EUA usando o país como exemplo do que ele chama de "fracasso coletivo" dos BRICS. Conveniente, não? Principalmente quando a gente lembra que o bloco tem pesos-pesados como China e Rússia — mas atacar esses dois diretamente seria... digamos, mais complicado.

Os discursos recentes de Trump são um verdadeiro manual de como criar bodes expiatórios:

  • Foca em dados econômicos isolados (e convenientemente selecionados)
  • Ignora completamente o contexto global
  • Usa uma narrativa simplista que "cola" fácil em eleitores desinformados

O que está por trás da estratégia?

Analistas apontam três motivos que explicam essa tática:

  1. O Brasil é um alvo "seguro" — diferente de outros membros dos BRICS, não representa risco de retaliação séria
  2. Serve de alerta para outros países que possam se aproximar do bloco
  3. Cria uma narrativa eleitoral interna nos EUA, associando adversários a "países problemáticos"

E o pior? Pode estar funcionando. Pesquisas mostram que parte do eleitorado americano realmente absorve essa visão distorcida — mesmo que a realidade seja bem mais complexa.

E agora, José?

O governo brasileiro, claro, nega qualquer crise. Mas entre os bastidores, a preocupação é real. Afinal, quando você vira alvo preferencial de um cara que adora guerras comerciais, não tem como ficar tranquilo.

Especialistas ouvidos pelo podcast O Assunto destacam dois cenários possíveis:

  • Se Trump voltar ao poder, as pressões podem aumentar — e muito
  • Mesmo fora do governo, sua influência continua moldando políticas americanas

Uma coisa é certa: o Brasil precisa acordar para esse jogo. Porque enquanto a gente discute problemas internos, lá fora estão pintando o país como vilão global. E convenhamos — nesse teatro geopolítico, o palco está cada vez mais inclinado.