Brasil pode bancar hospedagem na COP30 para nações mais pobres — saiba os detalhes
Brasil pode bancar hospedagem na COP30 para nações pobres

Eis que o Brasil, sempre cheio de surpresas, está prestes a dar um passo ousado no cenário ambiental internacional. Fontes do governo confirmam que há um estudo em andamento para custear a hospedagem de delegações de países com menos recursos durante a COP30 — aquela conferência do clima que vai sacudir Belém em 2025.

Não é pouca coisa. Imagina só: enquanto os grandes players globais chegam com orçamentos milionários, várias nações em desenvolvimento mal conseguem pagar a passagem de seus representantes. E é aí que entra o plano brasileiro — meio ambicioso, meio polêmico, mas com um coração do tamanho da Amazônia.

Como funcionaria?

Pelos bastidores, o esquema seria mais ou menos assim:

  • Seleção rigorosa: Só entrariam países comprovadamente de baixa renda (e olha que a lista não é pequena)
  • Limite de vagas: Nada de abrir as porteiras — cada delegação teria um número máximo de participantes
  • Hotelaria local: A ideia é movimentar a economia de Belém, então os hotéis da região seriam os primeiros na fila

"É uma questão de justiça climática", soltou um assessor do Ministério do Meio Ambiente, entre um café e outro. "Se queremos decisões globais, precisamos que todos tenham voz ativa — não só quem pode pagar cinco estrelas."

E o custo?

Aí é que a porca torce o rabo. Estimativas preliminares — aquelas que fazem qualquer economista suar frio — apontam para algo entre R$ 20 e R$ 30 milhões. Dinheiro que, convenhamos, não cai do céu como chuva no inverno amazônico.

Mas os defensores da ideia têm argumentos de sobra:

  1. O Brasil já vai gastar horrores com a infraestrutura do evento — então por que não incluir essa "ajuda humanitária ambiental"?
  2. Será uma demonstração de liderança global num momento crucial para as negociações climáticas
  3. Pode render dividendos políticos e comerciais no longo prazo

Claro que há os críticos. "Com tantos problemas internos, vamos bancar hotel para estrangeiros?", questiona um deputado da oposição, visivelmente incomodado. Já os ambientalistas aplaudem — desde que o dinheiro não saia do já combalido orçamento para fiscalização na Amazônia.

Uma coisa é certa: se o plano vingar, Belém vai virar um caldeirão cultural em 2025. Imagine só — diplomatas de países tropicais debatendo mudanças climáticas enquanto experimentam açaí pela primeira vez. O mundo nunca mais será o mesmo.