Eis que o Palácio de Ondina resolveu virar o jogo! Nesta segunda-feira (12), o governador Jerônimo Rodrigues — aquele mesmo que anda com a agenda mais disputada que ingresso de show — decidiu botar a casa em ordem. E quando a gente fala em casa, é no sentido amplo mesmo: o secretariado baiano levou uma repaginada que deixou muita gente de olho.
Não foi um terremoto, mas também não dá pra chamar de ventinho fresco. Pelo menos três pastas estratégicas vão trocar de comando. O que significa, claro, que tem gente saindo pela porta dos fundos enquanto outras caras chegam com aquele ar de "agora sou eu quem manda aqui".
Os que caíram do tabuleiro
Primeiro, os que levaram o pé na bunda — ou, no linguajar político, "tiveram seus pedidos de exoneração acatados". A Secretaria de Desenvolvimento Econômico perde o atual titular, que ocupava o cargo desde o início da gestão. Já na Educação, a saída foi mais surpreendente: a secretária, que era considerada próxima do governador, simplesmente sumiu do mapa.
E olha só que curioso: na Saúde, o desembarque foi anunciado como "a pedido", mas quem conhece os bastidores cochicha que a pressão por resultados — especialmente na atenção básica — pesou na decisão. Coisa fina, né?
Os novos jogadores
Agora, as apostas de Jerônimo para recompor o time. No lugar do ex-secretário de Economia, entra um técnico com passagem pelo governo federal — claramente uma jogada para agradar Brasília. Já a Educação ganha uma professora com décadas de experiência em sala de aula, o que parece ser uma resposta às críticas sobre "tecnocratas" administrando a pasta.
Mas a cereja do bolo fica por conta da Saúde: o novo secretário é um médico conhecido por sua atuação durante a pandemia. Alguém que, digamos, já chegou com o jaleco manchado de experiência real. Será que essa mudança vai acalmar os ânimos?
E os que ficaram?
Ah, tem os sobreviventes! Algumas pastas consideradas essenciais — como Segurança e Infraestrutura — mantiveram seus titulares. Sinal de que, pelo menos nessas áreas, o governador está satisfeito com o serviço? Ou será que a tempestade ainda não passou por lá?
Entre um cafezinho e outro nos corredores do governo, o papo é que essa reformulação pode ser só o primeiro movimento de um xadrez político mais complexo. Afinal, como dizem os mais velhos na política: "Quando um sai, outro entra, mas o jogo continua o mesmo".
Enquanto isso, a oposição já começou a afiar as facas, chamando as mudanças de "rearrumação de cadeiras no convés do Titanic". Já a base aliada garante que agora, sim, o governo vai "deslanchar". Quem viver, verá.
