
O clima está pegando fogo — e não é só por causa do inverno seco. A quatro dias do início das novas tarifas comerciais entre Brasil e Estados Unidos, o vice-presidente Geraldo Alckmin teve mais uma conversa de alto nível com o secretário de Comércio americano. Coisa séria, viu?
Não foi um papo qualquer. O telefonema, que rolou na tarde desta segunda-feira (29), durou quase uma hora — tempo suficiente pra muita coisa ser dita (ou evitada). Detalhes? Bem, o Palácio do Planalto não soltou muitos, mas dá pra sentir o cheiro de preocupação no ar.
O que está em jogo?
Se essas tarifas entrarem em vigor como planejado — e olha que a data 2 de agosto já está batendo na porta —, o prejuízo pode ser daqueles que deixam marcas. A indústria brasileira tá com o pé atrás, os exportadores tão de cabelo em pé, e o governo... bem, o governo tá tentando apagar incêndio com água mineral.
Alckmin, que já foi chamado de "faz-tudo" da equipe econômica, parece estar jogando no modo hard. De um lado, a pressão dos empresários locais; do outro, a teimosia americana em manter medidas protecionistas. E no meio? O relógio correndo contra.
O jogo diplomático
Fontes que acompanham o assunto — e que pediram pra não ter o nome estampado — contam que o tom foi "construtivo", mas ninguém tá cantando vitória. Parece aquela negociação de bazar: um oferece, o outro recusa, os dois fazem cara de paisagem e voltam a conversar no dia seguinte.
- Os EUA querem proteger setores específicos
- O Brasil alega que as medidas são desproporcionais
- O diálogo continua, mas o tempo é curto
Curiosamente, essa foi a segunda conversa entre as partes em menos de uma semana. Alguém tá com pressa? Aposto que sim. O Itamaraty trabalha nos bastidores, mas até agora não surgiu nenhuma proposta que deixe os dois lados satisfeitos. E olha que satisfação completa nesse tipo de negociação é raridade.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera já começou a especular. Uns falam em "guerra comercial light", outros garantem que é só blefe. O certo? Ninguém sabe — nem os especialistas tão conseguindo prever como essa história vai terminar.
Uma coisa é certa: se o acordo não sair até sexta-feira, o Brasil pode ter que engolir um sapo nada agradável. Ou então... quem sabe... apresentar alguma cartada surpresa? Na política, como no poker, às vezes é preciso guardar alguns trunfos na manga.