
O plenário da Câmara dos Deputados virou um verdadeiro campo de batalha nesta quarta-feira (17). Enquanto uns defendiam "modernização", outros gritavam "retrocesso" - tudo por causa do projeto que mexe no vespeiro das regras ambientais. E os representantes de Mato Grosso? Bem... a coisa ficou interessante.
O placar da polêmica
Dos 8 deputados federais do estado, 5 apertaram o botão "sim" sem dó. Dois foram contra, e um - pasmem! - simplesmente não apareceu para a votação. Quer apostar quem ficou do lado do agronegócio e quem levantou a bandeira ecológica?
Os "verdes" de fachada
"É preciso equilíbrio", diziam alguns enquanto rasgavam a legislação ambiental com os dentes. O projeto, que supostamente "simplifica" licenças, na prática abre brechas que deixam ambientalistas de cabelo em pé. Desmatamento? Que nada, chamam de "manejo florestal sustentável".
E os números não mentem: MT lidera rankings nada honrosos de destruição da Amazônia. Coincidência? Difícil acreditar.
Quem é quem nessa novela
- Time do "progresso": Fulano (PL), Beltrano (PP) e Cicrano (MDB) - esses nem disfarçam o apoio ao ruralismo
- Resistência verde: Maria (PT) e João (PSOL) - os únicos que lembraram que árvore em pé vale mais que soja
- O fantasma: Zé Ninguém (Republicanos) - sumiu no dia H. Conveniente, não?
E aí, você acha que essa flexibilização vai trazer desenvolvimento ou é tiro no pé? Em MT, onde o agronegócio manda e desmanda, a resposta parece óbvia... mas a natureza cobra a conta depois.
(Ah, e se você acha que isso não te afeta, pense duas vezes. Mudanças climáticas não respeitam fronteiras eleitorais, sabia?)