
Numa virada que pegou muitos de surpresa, a Câmara aprovou de madrugada um projeto que, segundo críticos, pode abrir as portas para um verdadeiro desastre ecológico. E agora? A bola está com o presidente Lula, que enfrenta pressão crescente para vetar a proposta.
Não foi sem barulho. Parlamentares de oposição e até aliados do governo já estão com o telefone fumegando — uns xingando, outros implorando, mas todos com o mesmo recado: "Não dá pra deixar isso passar". O clima em Brasília tá mais quente que café esquecido no sol do meio-dia.
O que tem nesse projeto que tá todo mundo em pé de guerra?
Parece coisa de filme de terror ambiental: flexibilização de regras, áreas protegidas sob risco, e um cheirinho de retrocesso que deixou até os mais moderados de cabelo em pé. Os ruralistas comemoram como se tivessem ganho na loteria, enquanto ambientalistas falam em "tiro no pé" do país.
Detalhe curioso: a votação rolou quando a maioria dos brasileiros tava pegando no sono. Coincidência? Difícil acreditar. Alguns deputados chegaram a reclamar que nem viram direito o que estavam votando — dessas que dão vergonha alheia.
E o Lula nessa história?
O presidente tá numa sinuca digna de novela das nove. De um lado, a base aliada que ajudou a eleger; do outro, compromissos internacionais e aquela velha promessa de "desmatamento zero". Dizem que nos corredores do Planalto o pessoal já tá fazendo bolão sobre qual vai ser a decisão final.
Um assessor que prefere não se identificar soltou a pérola: "É escolher entre a cruz e a espada — ou melhor, entre o agronegócio e o Greenpeace". E não é que ele tem razão?
Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra já começou. De memes a threads inflamadas, o brasileiro médio parece ter acordado com o pé atrás. Alguns especialistas já preveem que, se o projeto virar lei, pode ser o início de uma encrenca que nem o STF vai querer abraçar.
Resta saber: até onde vai a paciência (ou a coragem) política de Lula nesse cabo de guerra? A resposta pode definir não só o futuro do governo, mas das próximas gerações. E olha que não é exagero.