
O plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia virou um verdadeiro campo de batalha nesta quarta-feira (17). No centro da discussão? O controverso projeto que, segundo ambientalistas, pode abrir as portas para a destruição em massa da floresta.
Não foi brincadeira. O tal PL — apelidado de "Devastação" por críticos — passou por um debate acalorado antes da votação. E olha, alguns deputados surpreenderam (pra bem ou pra mal).
Quem ficou do lado da natureza?
Poucos, mas firmes. Apenas 8 parlamentares tiveram a coragem de segurar a onda contra os interesses do agronegócio. Entre eles, nomes como:
- Deputado A (partido X) — "Isso é um tiro no pé a longo prazo", disparou
- Deputada B (partido Y) — "Meus eleitores não me elegeram pra isso"
E quem cedeu à pressão?
A maioria, infelizmente. Dos 24 votos, 16 foram a favor da flexibilização. E os argumentos? Desde "desenvolvimento econômico" até "regularização fundiária". Só que... será mesmo?
Um detalhe curioso: três deputados simplesmente não apareceram. Convenientemente, né? Quando a casa pega fogo, alguns preferem sair pela porta dos fundos.
O que muda na prática?
Resumindo de forma crua:
- Áreas de preservação permanente? Podem virar história
- Fiscalização ambiental? Bem mais complicada
- Multas por desmatamento? Reduzidas drasticamente
E o pior? Especialistas alertam que isso pode transformar Rondônia num faroeste ecológico. "Vai cada um por si", lamenta um biólogo local que preferiu não se identificar (medo de represálias, sabe como é).
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera não perdoa. Hashtags como #VergonhaEmRondônia e #PLdaDestruição viralizaram. Mas será que adianta? A ficha já caiu — ou melhor, já foi aprovada.