
Numa jogada que pegou muitos de surpresa, o presidente Lula soltou o verbo durante os preparativos para a COP30. O Brasil — aquele mesmo que tá sempre no meio do fogo cruzado nas discussões climáticas — quer botar na mesa uma ideia que promete esquentar os ânimos: uma tarifa específica para os países ricos.
"Não dá mais pra fingir que tá tudo bem", disparou Lula, com aquela cara de quem não vai dar braço a torcer. Segundo fontes próximas ao Planalto, a proposta é criar um mecanismo financeiro onde as nações desenvolvidas — que, convenhamos, foram as que mais contribuíram pra bagunça climática — pagariam uma taxa extra.
O que tá por trás da proposta?
Pra quem tá se perguntando "mas como assim?", a coisa é mais ou menos assim:
- Recursos seriam direcionados para países em desenvolvimento (incluindo o Brasil, claro)
- Fundo especial para combater desmatamento e queimadas
- Investimento em energia limpa nas regiões mais pobres
Não é de hoje que o assunto gera briga feia nos corredores das COPs. Ano passado, lembra? A discussão sobre quem paga a conta do clima quase acabou em pizza. Mas parece que o Brasil decidiu botar as cartas na mesa de vez.
"Justiça climática" ou protecionismo disfarçado?
Alguns analistas torcem o nariz. "É populismo ambiental", soltou um especialista que prefere não se identificar. Outros — principalmente dos países do sul global — acham a ideia mais do que justa. "Quem sujou, que limpe", resumiu uma ativista do Amazonas.
O timing não poderia ser mais estratégico. Com a COP30 marcada para Belém do Pará em 2025, o Brasil parece querer chegar na frente. "Ou a gente muda as regras do jogo, ou vamos continuar enxugando gelo", comentou um assessor presidencial, entre um cafezinho e outro.
Enquanto isso, nas redes sociais, a reação foi... bem, típica das redes sociais. De "finalmente!" a "vai espantar investidores", passando por memes dos países ricos "chorando" ao ver a proposta. A verdade é que, gostando ou não, o debate sobre quem deve pagar a conta do clima acaba de ganhar um novo capítulo — e o Brasil está decidido a ser o protagonista.