
Não foi nada pacífica a sessão que definiu o futuro do licenciamento ambiental no Brasil. Enquanto uns defendiam a "agilidade" nos processos, outros gritavam aos quatro ventos sobre os riscos de afrouxar as regras. E no meio desse cabo de guerra, como ficou o voto dos nossos deputados sergipanos?
O placar que divide opiniões
Dos 8 representantes do estado, 5 apertaram o botão verde - a favor da nova lei. Dois foram contra, e um... bem, esse preferiu ficar no muro e se absteve. Coisa rara na política atual, não?
Entre os que apoiaram, o argumento era único como um bloco de concreto: "Precisamos desburocratizar para gerar emprego". Já os opositores rebatiam com dados alarmantes sobre desmatamento - e olha que Sergipe já perdeu 45% da Mata Atlântica original.
Os nomes por trás dos votos
- A favor: Fulano (PL), Beltrano (PP), Sicrano (MDB), Joãozinho (PSD) e Maria (Republicanos)
- Contra: Ana (PT) e Carlos (PSOL)
- Abstenção: José (sem partido)
Curioso notar que três dos favoráveis receberam doações de campanha de empresas do setor de construção civil. Coincidência? O eleitor que tire suas conclusões.
E agora, José?
A lei passa a valer em 90 dias, mas já nasce sob protestos. Ambientalistas prometem recorrer ao STF, enquanto empresários comemoram a redução de prazos - de até 5 anos para no máximo 2. Será o meio ambiente que vai pagar o pato?
Uma coisa é certa: essa votação vai ecoar nas próximas eleições. Afinal, como diz o ditado, "eleitor tem memória de elefante para certos assuntos". E meio ambiente, definitivamente, é um deles.