Justiça de MG dá um xeque-mate no CRO-MG: diretoria eleita deve reassumir o cargo imediatamente
Justiça manda diretoria eleita do CRO-MG voltar ao cargo

Eis que a Justiça mineira resolveu botar os pingos nos i's nessa novela que já dura meses. Numa decisão que deixou muita gente de queixo caído, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) simplesmente anulou a última intervenção no Conselho Regional de Odontologia (CRO-MG) e mandou a diretoria eleita voltar para o batente. Pronto, acabou-se o recreio!

Parece que a história se repete — e como se repete! Essa já é a segunda vez que os juízes dão um puxão de orelhas no conselho. A primeira intervenção, lá em 2023, foi derrubada em abril deste ano. Agora, a nova tentativa de colocar um interventor no comando também foi pro beleléu.

O xadrez jurídico

O caso é mais enrolado que novelo de vó, mas vamos tentar desenhar:

  • A turma que foi eleita democraticamente em 2022 teve o mandato cassado por uma intervenção judicial
  • Depois de muita briga nos tribunais, conseguiram voltar em abril de 2025
  • Só que... pasmem! Mal reassumiram e já veio outra intervenção em cima
  • Agora, o TJMG disse chega e determinou o retorno imediato dos eleitos

Pra quem tá perdido nesse vai-e-vem, a situação lembra aquela brincadeira de cadeirinha — só que com muito mais dinheiro e poder em jogo.

E agora, José?

O juiz responsável pela decisão foi categórico: não tem cabimento essa nova intervenção. Na prática, o CRO-MG vai ter que engolir a decisão e colocar a diretoria eleita de volta no comando. E olha que o prazo é curto — tem que ser feito , sem delongas.

Os advogados da diretoria eleita tão comemorando como se tivessem ganho a Copa do Mundo. "É uma vitória da democracia", disseram, com aquela cara de quem tirou o maior peso das costas. Já o lado do interventor... bom, melhor nem comentar o clima por lá.

O que me deixa pensando: será que dessa vez vai pegar? Ou vamos ter mais um capítulo nessa novela mexicana? No meio de tanta confusão, uma coisa é certa — a Justiça mineira não tá com papas na língua quando o assunto é defender o processo eleitoral.