
Parece que alguém exagerou na dose de papelada. O juiz responsável pelo processo de recuperação judicial da Oi — aquela novela que já dura anos — soltou um puxão de orelha numa das credoras. E não foi um avisozinho qualquer: o magistrado deixou claro que tanta petição começa a cheirar a má-fé.
O caso é o seguinte: a tal credora (cujo nome ficou nos bastidores) encheu o processo de documentos — tantos que o juiz suspeita de tentativa de atrasar o andamento da coisa toda. "Quando o excesso vira regra, vira abuso", disparou ele, com aquele tom de quem já está de saco cheio.
O que diz a decisão?
A ordem judicial foi clara como água de côco no verão carioca:
- Não pode ficar enchendo linguiça com petições repetitivas
- Cada novo documento precisa trazer algo realmente novo
- Se bobear, a credora pode até levar uma multa
E olha que a Oi já está nesse processo desde 2016 — sim, você não leu errado, estamos falando de sete anos de idas e vindas judiciais. Dá pra entender a paciência curta do juiz, né?
E agora, José?
Especialistas que acompanham o caso — e já estão ficando carecas de tanto acompanhar — dizem que a decisão pode criar um precedente. Outras credoras que estejam pensando em "encher linguiça" talvez repensem a estratégia.
"Isso aqui tá virando um festival de papel", comentou um advogado que prefere não se identificar. "Tem processo que parece mais lista de supermercado do que ação judicial."
Enquanto isso, a Oi segue tentando se reerguer — e os credores, claro, querendo garantir seu quinhão. Mas parece que agora terão que fazer isso sem abusar da paciência do judiciário. A bola está com eles.