
Numa decisão que reverbera como um trovão no cenário político de Bauru, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) simplesmente chutou o balde: rejeitou as contas de campanha da vereadora e ainda mandou que ela devolva mais de R$ 200 mil aos cofres públicos. E olha que não foi por pouco — a análise minuciosa encontrou irregularidades que beiram o absurdo.
Segundo os juízes, o dinheiro — que deveria ter sido usado com transparência — sumiu em gastos sem justificativa plausível. "Não tem jeito", afirmou um dos relatores, "quando a coisa não fecha, a gente tem que agir". E agiram mesmo.
O que deu errado?
Entre os problemas apontados:
- Comprovantes que pareciam ter sido feitos às pressas (ou nem isso)
- Pagamentos "fantasmas" a supostos prestadores de serviços
- Valores que não batiam com o mercado — sabe aquela história do almoço de R$ 500 pra duas pessoas? Pois é.
E não pense que foi algo passageiro. A vereadora — que preferiu não se manifestar até agora — terá que tirar do próprio bolso parte dessa grana, já que o TRE não aceitou as explicações dadas. Ou melhor, a falta delas.
E agora?
Se não devolver, pode esquecer: ficará inelegível até acertar as contas. E em ano de eleição municipal, isso é praticamente um tiro no pé. Enquanto isso, a oposição já começou a fazer barulho — e não é pouco.
"Isso mostra o que a gente sempre denunciou", disparou um adversário político, sem perder a chance de jogar lenha na fogueira. Já os eleitores? Bem, esses estão entre descrentes e revoltados. Afinal, ninguém gosta de ver dinheiro público indo pro ralo.