Aliança Brasil-Progressistas ameaça expulsar filiados que permanecerem no governo Lula
União Brasil e Progressistas ameaçam expulsar filiados

E então, do nada, a bomba estoura. A União Brasil e os Progressistas — dois partidos que, vamos combinar, nunca foram exatamente almas gêmeas — resolveram botar a mão na massa e impor uma linha dura. A ordem? Sair do governo Lula. E não é sugestão, não. É ultimato.

Quem ficar, se recusar a pular fora do barco, pode se preparar para o pior. A ameaça ronda os corredores partidários: expulsão. Sim, você leu certo. Não vai ter abraço, não vai ter conversa fiada. É rua.

O prazo que ninguém pode ignorar

E olha, não é pra enrolar. A direção da coligação deu até esta quarta-feira, 3 de setembro. Depois disso, a casa cai. Quem estiver ocupando cargo no Planalto, em ministério, em qualquer cantinho do Executivo, vai ter que explicar muito bem por que decidiu ficar.

Não é brincadeira. A decisão foi tomada em reunião de cúpula, e já está valendo. Um aviso geral foi disparado para todos os filiados que ainda estão no governo. Algo como: “pulem agora, ou afundem com o navio”.

Mas por que essa pressão toda?

Bom, a justificativa oficial é que a base governista precisa se reorganizar. Mas todo mundo que acompanha política há mais de cinco minutos sabe que o buraco é mais embaixo. A relação entre a coligação e o Palácio do Planalto não está nada fácil — pra não dizer que está uma guerra fria disfarçada.

Rumor extra-oficial? Tem gente com um pé atrás com os rumos que o governo tem tomado. E agora, decidiram cortar na carne.

E os filiados? O que dizem?

Até agora, silêncio. Ninguém se manifestou publicamente — o que, convenhamos, já é uma declaração por si só. Medo? Estratégia? Não se sabe. Mas uma coisa é certa: a pressão está posta, e ela é real.

E não pense que é só discurso. Líderes partidários já deixaram claro que vão mesmo expulsar quem descumprir a orientação. Sem dó.

Parece jogo de poder — e provavelmente é. Alianças se refazem, lealdades são testadas, e o tabuleiro político brasileiro parece mais uma partida de xadrez com peças se movendo sozinhas.

Enquanto isso, em Brasília, o clima é de tensão morna. Todo mundo espera para ver quem vai ser o primeiro a levantar da cadeira e sair — ou quem vai arriscar e encarar as consequências.

Uma coisa é inevitável: isso vai mudar o jogo. E muito.