
Eis que o cenário político paraense ganha um novo capítulo — daqueles que deixam todo mundo de queixo caído. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) simplesmente deu uma guinada e tanto no caso do ex-deputado federal Wladimir Costa.
Pois é, meus caros. A tal prisão preventiva que pesava sobre ele? Revogada. E não para por aí: a pena também foi reduzida. Algo que, convenhamos, não era exatamente o que todo mundo esperava que acontecesse.
A decisão saiu nesta sexta-feira (12), e já está circulando que nem rastro de pólvora nos grupos de WhatsApp. A Quinta Câmara do TRE-PA — composta pelos desembargadores José Maria Teixeira do Rosário (relator), Leonardo de Noronha Tavares e Ney Cristina de Barcelos — foi quem tomou a frente no julgamento do recurso apresentado pela defesa.
E os números? Bem, eles contam boa parte da história
A pena original era de 5 anos, 11 meses e 20 dias de reclusão, certo? Pois bem. Agora, caiu para 4 anos, 1 mês e 10 dias. Uma diferença e tanto, não é mesmo? E mais: a execução da pena foi convertida em regime semiaberto. Detalhe que muda completamente o jogo.
Ah, e a multa? Também levou um corte. De R$ 350 mil para R$ 250 mil. Algo que, convenhamos, não é pouca coisa — mas também está longe de ser troco de pinga.
Mas calma, que o plot thickens
O TRE-PA considerou que não havia mais — repito — não havia mais motivo para manter Costa atrás das grades. Segundo o tribunal, não existiam indícios de que ele pudesse atrapalhar as investigações ou representar algum risco para a ordem pública. Algo, digamos, no mínimo curioso.
E tem mais: a decisão também levou em conta o fato de que o ex-deputado já cumpriu parte significativa da pena no regime fechado. Algo em torno de 1 ano e 8 meses. Coisa que, de fato, pesa na balança — ainda mais quando falamos de decisões judiciais.
O caso todo, vale lembrar, nasceu de uma investigação que rolou na Operação Lafaiete, da Polícia Federal. A acusação? Desvio de verbas públicas através de um esquema que envolvia laranjas e doações eleitorais ilegais. Coisa séria, como vocês podem imaginar.
Wladimir Costa, que já foi deputado federal por dois mandatos (2011–2019), sempre negou as acusações. Sua defesa comemorou a decisão — obviamente — e afirmou que a justiça finalmente estava sendo feita.
Enquanto isso, do outro lado, o Ministério Público Eleitoral (MPE) ainda não se manifestou publicamente. Algo que, convenhamos, deixa um gosto de "to be continued" no ar.
E aí, o que vocês acham? Virada de jogo estratégica ou decisão que segue estritamente a lei? O fato é que o tabuleiro político do Pará acaba de ganhar uma movimentação inesperada.