
Parece que a tornozeleira vai ficar bem onde está, pelo menos por enquanto. Nesta quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, simplesmente negou o pedido da defesa de Mauro Cid para retirar o dispositivo de monitoramento eletrônico. A alegação dos advogados? Ah, os sempre presentes 'problemas de saúde'. Mas Moraes não comprou a ideia.
E não foi por falta de tentativa. A defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro chegou a apresentar um laudo médico – aquele documento que todo mundo sabe que pode ser… bem, vamos dizer 'elástico'. Alegavam que o aparelho estava causando complicações vasculares no paciente. Só que, para o ministro, isso não foi suficiente. Ele simplesmente destacou que não havia qualquer comprovação de que o dispositivo seria o real responsável pelos tais problemas.
O contexto que pesa na balança
É claro que a decisão não veio do nada. Moraes lembrou, e como lembrou, da gravidade dos crimes que Cid responde – e olha que são vários. Estamos falando de investigações sérias, daquelas que deixam marcas: inserção de dados falsos no sistema de vacinação e suspeitas de desvio de presentes diplomáticos. Coisa de gente grande, sabe?
O ministro foi direto ao ponto: a manutenção da tornozeleira é essencial para garantir a investigação. Afinal, que história seria essa de liberar completamente um investigado de alto calibre? A medida cautelar, imposta desde maio do ano passado, segue firme e forte. E pensar que tudo começou com uma operação de busca e apreensão…
O que me faz refletir: será que alguém realmente acreditou que seria fácil assim? Num país onde a justiça anda de passo lento, mas (às vezes) certo, decisões como essa mostram que o sistema não dorme. Pelo menos não sempre.
Enfim, a vida segue com o monitoramento no tornozelo. E Mauro Cid? Bem, ele vai ter que aprender a conviver com seu novo 'acessório' por um tempo indeterminado. A menos, é claro, que apareça uma argumentação realmente sólida – e não apenas mais um laudo meia-boca.