
Numa reação tão rápida quanto um raio em dia de temporal, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa ferrenha da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. A notícia, que varreu o país como um furacão, foi recebida por ela não como um ataque político, mas sim como um sinal de saúde — um verdadeiro testemunho do vigor das instituições democráticas brasileiras.
— A condenação de Bolsonaro expressa o vigor da democracia — disparou Gleisi, sem rodeios. Para ela, a decisão dos ministros prova, na prática, que ninguém está acima da lei. Nem mesmo um ex-chefe de Estado.
E olha, a fala dela não veio sozinha. A petista ainda aproveitou para lançar uma farpa no campo adversário, criticando o que chamou de "narrativa golpista". Segundo Gleisi, essa história de fraude eleitoral — que Bolsonaro e seus aliados propagaram insistentemente — não passa de uma tentativa desesperada de deslegitimar um processo que, nas palavras dela, "foi limpo, foi justo e amplamente auditado".
O peso das instituições e o discurso da desconfiança
O que mais salta aos olhos no comentário de Hoffmann é a defesa intransigente do sistema. Ela não vê a decisão do TSE como uma mera jogada política, mas como um recado claro de que as regras do jogo valem para todos. E isso, convenhamos, é algo que muita gente duvidava que fosse acontecer de verdade.
— Quando as instituições funcionam, a democracia se fortalece — reforçou, deixando claro que, na visão dela, o episódio serve de lição para quem insiste em quebrar as normas.
Mas não para por aí. A petista também não poupou críticas ao que classificou como uma "campanha permanente de desinformação". Para Gleisi, Bolsonaro não apenas desrespeitou as urnas eletrônicas, mas alimentou um clima de descrença que, segundo ela, ainda hoje mina a confiança de parte da população no sistema político.
E agora, o que esperar?
Com a inelegibilidade de Bolsonaro decretada — pelo menos por enquanto —, o tabuleiro político nacional deve sofrer rearranjos significativos. E Gleisi sabe disso. A declaração dela, mais do que um comentário, soa como um posicionamento estratégico diante de uma nova correlação de forças.
Resta saber como os apoiadores do ex-presidente e demais setores da oposição reagirão. Uma coisa é certa: o debate sobre o futuro da democracia no Brasil ganhou um capítulo novo — e bastante contundente.
E você, o que acha? A decisão do TSE fortalece mesmo a democracia ou é só mais uma jogada no xadrez da política nacional? Difícil não ter opinião sobre isso.