E então, o placar começou a virar. Numa quarta-feira que prometia — e cumpriu — ser daquelas de parar o país, o ministro Dias Toffoli deu seu voto. E não foi pouco não. Foi um voto que ecoou pelos corredores do poder: condenação para Jair Bolsonaro. O crime? Associar-se a um grupo que pregava, veja só, a abolição do STF e do Congresso. Coisa de louco, né?
Mas aí entrou Fux. O ministro, com aquela calma que só os experientes têm, botou água no feijão. Disse que sim, o tal grupo era perigoso, uma ameaça mesmo. Mas — e sempre tem um mas — não dava pra cravar que Bolsonaro tava lá no meio, puxando os fios. Falta de prova, disse ele. Absolvição total, ponto final.
E o placar? Bem, ficou assim: 2 a 1. Dois pela condenação (Toffoli e, antes dele, o relator Moraes), um pela soltura (Fux). E agora, José? O julgamento tá longe de acabar. Ainda tem mais seis ministros pra dar pitaco. A tensão tá no ar, e todo mundo segurando a respiração pra ver pra que lado a balança pende.
Tragédia em Solo Americano
Enquanto isso, do outro lado do mundo, uma notícia triste e violenta. Um grupo de ativistas de direita, esses caras que a gente vê na internet falando alto, foi surpreendido a tiros dentro de uma universidade. Dois jovens, na flor da idade, mortos. Outros dois, feridos. A polícia ainda está tentando entender o que aconteceu, quem fez isso e o porquê. Um daqueles casos que a gente lê e pensa: 'Mas até quando?'
O mundo tá mesmo um lugar complicado. De Brasília a uma sala de aula nos EUA, as histórias se cruzam num emaranhado de poder, ideologia e, infelizmente, muita violência. E a gente aqui, só tentando entender.
