
Não é exagero dizer que Eduardo Bolsonaro trocou o fogo cruzado de Brasília pelo… bem, vamos dizer conforto relativo da Flórida. Mas a paz? Essa parece ter ficado do outro lado do hemisfério.
Enquanto caminha pelas praias de Miami, o deputado federal carrega nas costas um verdadeiro arsenal de problemas jurídicos. E olha, não são pequenos.
O peso das ações judiciais
Imaginem só: são nada menos que 17 processos tramitando no Supremo Tribunal Federal. Dezessete! A maioria esmagadora—16 para ser exato—são ações penais. A que sobra? Uma investigação que pode tirar o seu mandato de deputado. Não é brincadeira.
E tem mais—como se não bastasse—o Ministério Público Federal move outra ação por quebra de decoro parlamentar. O motivo? Declarações públicas que, segundo os procuradores, ultrapassaram todos os limites da civilidade.
As dívidas que não desaparecem
Ah, e as finanças? Bem… a situação é daquelas que deixaria qualquer contador com insônia. Uma dívida trabalhista de R$ 177 mil com um ex-assessor parlamentar. Outros R$ 50 mil devidos a uma empresa de assessoria—essa já até virou caso de execução fiscal.
Parece piada, mas não é. Enquanto isso, o gabinete do deputado—aquele que deveria estar funcionando a pleno vapor—opera com orçamento reduzido e equipe enxuta. Muito enxuta.
O silêncio que fala mais alto
Curiosamente—ou talvez não—a assessoria de Eduardo simplesmente não responde. Ligamos, mandamos e-mails, batemos na porta virtual. Nada. Silêncio absoluto.
E os aliados? Esses preferem não comentar—pelo menos não publicamente. Nos corredores do Congresso, sussurram que a situação é "delicada". Delicada é pouco.
O futuro incerto
O que esperar dos próximos capítulos? Difícil dizer. Com processos avançando e dívidas se acumulando, a estratégia de "fugir para lutar outro dia" pode estar com os dias contados.
Uma coisa é certa: enquanto o sol brilha na Flórida, as nuvens se acumulam no horizonte jurídico do herdeiro do bolsonarismo. E dessa vez, não são nuvens de chuva tropical—são tempestades perfeitas que podem mudar tudo.