
Pois é, a situação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tá mais complicada que café de madrugada. O parlamentar, que tá há semanas nos Estados Unidos, simplesmente acumulou tantas faltas que agora pode ter o mandato ameaçado — e a coisa é séria.
Segundo as regras internas da Câmara, um deputado pode perder o cargo se faltar a mais de um terço das sessões ordinárias. E olha, o filho do ex-presidente já ultrapassou esse limite com folga.
Mas como funciona essa regra?
Pela lei, cada legislatura tem um número certo de dias de trabalho. Se o parlamentar falta demais, especialmente sem justificativa plausível, o próprio Regimento Interno da Casa prevê a perda do mandato. E não é só teoria não — já rolou com outros antes.
O problema é que as ausências do Eduardo já chamaram a atenção até da Mesa Diretora. Tem gente na Câmara que já tá de olho no caso, e a menos que ele apresente justificativas muito, mas muito boas, a coisa pode fechar contra ele.
E o que ele diz?
Até agora, silêncio. O deputado não se manifestou publicamente sobre o excesso de faltas, mas fontes próximas dizem que ele alega questões de saúde — embora não tenha apresentado atestados à Casa.
Enquanto isso, nas redes sociais, ele segue postando sobre eventos nos EUA, o que deixa muitos colegas de plenário… digamos, menos que impressionados.
Se o processo for aberto, a decisão final caberá ao plenário da Câmara. E numa Casa fragmentada como a atual, nem o sobrenome mais famoso do Brasil garante imunidade.
Resta saber se ele volta ao Brasil a tempo de explicar as ausências — ou se vai arriscar tudo por uma temporada americana que pode custar caro. Muito caro.