CPI mantém cronograma e vai ao STF após operação da PF: Careca do INSS e Camisotti na mira
CPI vai ao STF após operação da PF por Careca do INSS

E então, a poeira da operação da Polícia Federal ainda não baixou direito, mas a CPI já mostrou que não vai dar nem um passo atrás. Pelo contrário, hein? A comissão decidiu, com uma firmeza que surpreendeu até os mais céticos, manter seu cronograma original de trabalhos intacto. Nada de adiar, nada de recuar.

E sabe o que é mais emblemático nisso tudo? Eles já estão preparando o pedido formal – e isso é sério – para o Supremo Tribunal Federal. O objetivo? Ouvir, e finalmente colocar frente a frente com os parlamentares, duas figuras que são praticamente o centro dessa teia toda: o popularmente conhecido como Careca do INSS e o ex-diretor da Dataprev, Wilson Camisotti.

O que a PF encontrou?

A operação desta sexta-feira não foi um mero susto; foi um terremoto. A PF cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. A suspeita que paira no ar, e que é grave pra chuchu, é de um suposto esquema de fraude em licitações e desvios de recursos dentro da Dataprev. Uma empresa pública que, em tese, deveria zelar pela informação e tecnologia da previdência, entende?

Não é de hoje que esses nomes circulam nos corredores do poder, mas a ação da PF jogou uma luz brutal sobre as investigações. E a CPI, que já estava de olho, viu nisso a confirmação de que está no caminho certo – ou, pelo menos, no caminho quente.

E agora, STF?

O pedido para o Supremo não é mera formalidade. Ele sinaliza que a comissão quer aprofundar as investigações com um nível de autoridade que só a mais alta corte do país pode oferecer. É como se dissessem: «Chega de rodeios, vamos ao ponto central.»

Os depoimentos, se autorizados, prometem ser bombásticos. Camisotti, que já comandou a Dataprev, e o «Careca», figura-chave no INSS, podem ter as peças que faltam para esse quebra-cabeça – ou complicá-lo ainda mais, quem sabe?

O clima em Brasília? Tenso. Ansioso. E com aquele misto de expectativa e apreensão que só uma crise política dessas proporções é capaz de gerar. Todos estão de olho: o que o STF vai decidir? E o que esses dois depoentes vão revelar?

Uma coisa é certa: essa história está longe do capítulo final. Aliás, parece que o prólogo só agora terminou.