
Numa revelação que ecoa pelos corredores do poder brasiliense, Celina Leão — atualmente no comando do Distrito Federal — soltou uma bomba sobre o que realmente acontece nos bastidores da segurança pública. E olha, não é nada bonito.
Em entrevista que mais parece um alerta vermelho, ela defendeu com unhas e dentes que Ibaneis Rocha, seu antecessor, vai precisar de proteção especial depois que deixar o governo. Mas por quê? Segundo ela, o cara não mediu esforços para enfrentar o crime organizado que assombra a capital federal.
"A gente sabe como essas coisas funcionam", disse Celina, com aquela voz que mistura preocupação genuína e experiência de quem conhece o jogo político. "Quando você mexe com estruturas poderosas, as consequências podem perseguir você muito além do mandato."
O Preço de Enfrentar o Crime
Não é segredo para ninguém que o DF vive uma guerra silenciosa — mas nem tão silenciosa assim — contra facções criminosas que tentam dominar territórios. E Ibaneis, ao que tudo indica, não ficou de braços cruzados.
Celina foi direta: "Quem luta contra o crime organizado acaba criando inimigos perigosos. Inimigos que não esquecem. Inimigos que não respeitam prazos de mandato ou transições políticas".
É assustador pensar que um ex-governador — uma das figuras mais importantes do executivo local — precise se preocupar com sua própria segurança depois de deixar o cargo. Mas é exatamente isso que está em jogo.
Um AlertA Que Vale Para Todos
O mais preocupante? Isso não é sobre um político específico — é sobre o estado democrático de direito. Se quem combate o crime precisa viver com medo depois, que mensagem estamos passando?
Celina Leão, pragmaticamente, não entra em detalhes sobre que tipo de proteção seria necessária. Mas a mensagem subentendida é clara: a ameaça é real, e as instituições precisam estar preparadas.
Enquanto isso, nas ruas de Brasília, a vida continua — com sua paradoxal mistura de arquitetura monumental e problemas terrivelmente humanos. A questão que fica: até que ponto o crime organizado realmente domina nossa capital?
Uma coisa é certa: quando uma governadora em exercício faz declarações assim, é melhor todo mundo prestar atenção. O buraco pode ser mais embaixo do que imaginamos.