Câmara Recorre ao STF em Caso de Busca a Deputado do TO: Crise Institucional se Acirra
Câmara recorre ao STF após buscas a deputado do TO

E aí, o que era mais um dia comum em Brasília virou um verdadeiro cabo de guerra entre os Poderes. A Câmara dos Deputados, na figura do presidente Arthur Lira, resolveu cutucar a onça com vara curta e foi direto ao STF. O motivo? Uma operação de busca e apreensão autorizada pelo STJ contra o deputado estadual do Tocantins, Professor Júnior Geo.

Não é brincadeira não. A Casa baixou o martelo e entrou com um mandado de segurança no Supremo. Eles alegam, veja bem, que houve uma violação brutal do foro por prerrogativa de função. Sabe o que isso significa na prática? Que acreditam que o STJ não tinha competência para autorizar as tais buscas.

O clima aqui na capital federal está, como se diz, mais quente que o cerrado no verão. De um lado, o STJ, que deu o aval para a operação da Polícia Legislativa da Assembleia do Tocantins. Do outro, a Câmara, defendendo com unhas e dentes a imunidade parlamentar do colega do Pros.

E olha, o timing disso tudo não poderia ser pior. A gente já vive uma polarização danada, e agora essa novela jurídica? A ação judicial, protocolada com uma urgência que até parece coisa de filme, pede nada menos que a anulação de todos os atos do processo. Incluindo, é claro, a famigerada autorização de busca.

O Professor Júnior Geo, que também é pastor evangélico, deve estar sentindo o calor subir. O mandato dele, que vai até 2026, agora está no centro de uma disputa que pode criar um precedente e tanto. A pergunta que fica, e que todo mundo aqui no planalto central está fazendo, é: até onde vai a autonomia de cada Poder?

Esse caso, meus amigos, é daqueles que a gente só vê de longe e torce para não se repetir. Uma verdadeira queda de braço entre instituições que, em tese, deveriam trabalhar harmonicamente. O STF agora segura a batata quente e vai ter que decidir quem está com a razão nesse imbróglio.

Enquanto isso, no Tocantins, a população fica na expectativa. Afinal, é o seu representante que está no olho do furacão. O desfecho disso tudo promete balançar as estruturas do nosso já combalido sistema político.