
O plenário da Câmara dos Deputados tomou uma decisão que, convenhamos, não vai deixar barato — e nem passar batida. Aprovou, com uma urgência que até assusta, a tramitação do projeto que basicamente dá um salvo-conduto para pessoas envolvidas nos atos golpistas de 8 de janeiro. A votação final? Fica pra depois, mas o sinal verde pra discussão imediata já acendeu uma luz amarela (ou vermelha, pra muitos) no cenário político.
E não pense que foi tranquilo. A oposição, claro, meteu o pé no freio. Brigou, discutiu, tentou ao menos alongar o debate. Mas a base governista, firme e forte, conseguiu emplacar a tal urgência. Agora o texto segue direto para o Senado, sem precisar passar por comissões — um atalho que, convenhamos, sempre dá um nó na cabeça de quem preza pelo devido processo legislativo.
Enquanto isso, do outro lado do hemisfério, um barulho quase tão alto quanto o dos protestos em Brasília: o programa de Jimmy Kimmel, famoso apresentador do late night, simplesmente… saiu do ar. Sumiu. Pois é. Tudo por causa de uns comentários — que muita gente considerou de extremo mau gosto — sobre a morte de Charlie Kirk, uma voz bastante conhecida e polarizadora na direita americana.
A rede, claro, agiu rápido. Puxou o programa do ar antes que a polêmica virasse um incêndio de proporções continentais. E olha, não deu outra: as redes sociais entraram em ebulição. De um lado, gente defendendo a liberdade de expressão do comediante; de outro, uma torrente de críticas sobre até onde vai o humor — e o respeito — quando o assunto é a morte de alguém.
E como se não bastasse, a semana ainda reservou outras cartadas. O famoso — e temido — Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) voltou à pauta, com defensores e críticos se digladiando em mais um round dessa luta que parece não ter fim. Fora isso, notícias quentes sobre o setor de energia e até mesmo sobre o mundo dos games também movimentaram os noticiários, mostrando que o Brasil (e o mundo) não para — nem por um segundo.
Num momento em que a política parece um campo minado e a mídia vive sob o microscópio, cada decisão, cada palavra, cada tomada de posição reverbera de forma imprevisível. E a gente fica aqui, acompanhando, tentando entender no que vai dar. Porque uma coisa é certa: quando a gente menos espera, tudo pode mudar.