Que as redes sociais são um terreno fértil para notícias falsas, todo mundo já sabe. Mas dessa vez a invenção foi tão absurda que até chamou a atenção. Viralizou por aí um suposto vídeo em que Gianni Infantino, presidente da FIFA, teria chamado Donald Trump de "ladrão" e criticado sua presença no pódio durante a Copa do Mundo de Clubes. Só que tem um detalhe: é pura lorota.
Parece que alguém resolveu brincar de "telefone sem fio" com a verdade. A informação falsa ganhou asas e voou longe, mas não resistiu a uma checagem básica. A FIFA já desmentiu categoricamente essa história, afirmando que o presidente nunca fez tais declarações. Aliás, seria no mínimo estranho um dirigente esportivo desse calibre se meter em polêmica política assim, não acha?
Como a fake news se espalhou?
O boato começou com um vídeo editado de forma grosseira — aqueles que qualquer um com dois neurônios percebe que é montagem. Mesmo assim, como sempre acontece, teve gente que caiu como patinho. As imagens mostravam Trump ao lado de Infantino durante o evento esportivo, mas a suposta "declaração" foi completamente inventada.
O pior? Algumas páginas de "notícias" replicaram a informação sem o mínimo de apuração. Resultado: em poucas horas, o assunto já estava bombando no Twitter, Facebook e até em grupos de WhatsApp. Mais um caso clássico de desinformação que se espalha mais rápido que vírus em época de gripe.
Por que desmentir é importante?
Numa época em que qualquer um pode criar e espalhar mentiras com dois cliques, checar fatos virou questão de saúde pública digital. Esse caso em particular poderia até gerar tensões desnecessárias entre entidades esportivas e governos. Imagina o estrago se acreditasse que a FIFA está fazendo oposição política?
E tem mais: quando fake news envolvendo figuras públicas como Trump viralizam, o risco de repercussões internacionais é real. Já pensou se isso vira caso de diplomacia? Por sorte, a mentira foi desmontada rápido, mas serve de alerta sobre o poder destrutivo da desinformação.
Então fica o recado: antes de compartilhar aquela "notícia bombástica", pare cinco minutinhos pra pensar. Será que faz sentido? Tem fonte confiável? Ou é só mais uma invenção pra gerar engajamento? No mundo digital de hoje, desconfiar deveria ser o padrão, não a exceção.
