Imagine só: uma servidora pública, que deveria zelar pelo dinheiro do contribuinte, acusada de meter a mão no cofre. Em Goiânia, o caso está dando o que falar — e não é pra menos. Segundo as investigações, a mulher teria desviado nada menos que R$ 425 mil dos cofres públicos. O valor, que daria pra comprar um apartamento decente ou uns 20 carros populares, sumiu como mágica.
Detalhe: a coisa toda foi descoberta por pura sorte, quando um auditor resolveu dar uma espiada nas contas — e olha que ninguém tava desconfiando de nada. A moça, que trabalhava num órgão do governo, aparentemente usou da criatividade pra inventar despesas que nunca existiram. Papelada falsa, notas frias, o pacote completo. Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade.
Como o esquema funcionava?
Pelo que apuraram, ela:
- Criava serviços fantasmas — tipo limpeza que nunca foi feita
- Inventava fornecedores que só existiam no papel
- Assinava recibos como se fosse outra pessoa
E o pior? A jogada vinha rolando há meses, quem sabe até anos. Só parou porque alguém resolveu checar com mais atenção. Dá pra acreditar?
O Ministério Público já entrou com ação, claro. Se condenada, a servidora pode pegar até 12 anos de cana — sem contar a multa, que não vai ser pouca coisa. E tem mais: ela pode ter que devolver cada centavo, com juros e correção. Justiça seja feita, né?
Reação das Autoridades
O procurador responsável pelo caso soltou uma frase que diz tudo: "Isso aqui é um tapa na cara do cidadão honesto". E não é que ele tem razão? Enquanto o povo se vira nos 30 pra pagar imposto, tem gente que acha que dinheiro público é conta de banco particular.
Pra piorar, o caso veio à tona justo quando a cidade discute mais transparência na gestão. Coincidência? Difícil acreditar. Agora, a pergunta que não quer calar: será que ela agiu sozinha ou tem mais gente envolvida nessa farra?
Uma coisa é certa: o povo de Goiânia não merece esse tipo de surpresa. Dinheiro que deveria ir pra saúde, educação e segurança sumindo no bolso de funcionário desonesto? Não dá pra aceitar. O caso ainda vai dar muito pano pra manga — e a gente vai ficar de olho.
