Não é de hoje que o jogo sujo da corrupção assombra o Brasil — mas desta vez, a Polícia Federal parece ter pegado os culpados com a boca na botija. Numa operação que lembra cena de filme, agentes bateram às portas de políticos e empresários em São Bernardo do Campo suspeitos de montar um esquema bilionário.
Segundo fontes próximas ao caso, o modus operandi era clássico: superfaturavam contratos públicos como se fossem obras de arte raras. Só que, ao invés de quadros valiosos, entregavam serviços pela metade do preço — quando entregavam.
O que já se sabe
Pelo menos cinco mandados de busca e apreensão foram executados nesta quarta. Os investigadores garimpavam documentos que provem:
- Pagamentos suspeitos em espécie (aquele velho truque do dinheiro vivo)
- Reuniões secretas em restaurantes chiques — porque criminoso adere um bom filé mignon
- Empresas-laranja mais bem organizadas que muitas startups de verdade
Um detalhe curioso? Parte do dinheiro desviado teria financiado campanhas eleitorais. Surpresa zero, mas agora há provas concretas.
O lado humano da história
Enquanto os investigados contratam advogados caríssimos, moradores reclamam há anos de obras inacabadas na região. "A gente vê dinheiro sumindo enquanto buracos nas ruas só aumentam", desabafa um comerciante local que preferiu não se identificar — medo, né?
E você, acha que desta vez vai pegar ou vai ser mais um caso que some no labirinto da Justiça brasileira? A PF garante que não. "Temos provas sólidas como concreto", disse um delegado sob condição de anonimato.
Fato é que, em São Bernardo do Campo, o clima está tenso. Resta saber se essa operação será ponto final ou apenas mais um capítulo na eterna novela da corrupção no Brasil.
