
O caso que está tirando o sono de muita gente em Bauru ganhou novos capítulos esta semana. O juiz responsável pelo processo que investiga um suposto desvio milionário na APAE da cidade marcou uma série de audiências para desvendar o esquema — e olha que a coisa parece ser bem mais embaixo do que se imaginava.
Segundo fontes próximas ao caso, estamos falando de valores que fazem qualquer um torcer o nariz. Dinheiro que deveria estar ajudando pessoas com deficiência teria sido desviado de forma sistemática, deixando a instituição em situação complicada. Não é à toa que a comunidade está com os nervos à flor da pele.
O que se sabe até agora
Detalhes vazados da investigação — aqueles que a Justiça permite que a gente saiba, claro — mostram um modus operandi que parece saído de filme policial. Documentos adulterados, notas fiscais frias e um esquema de desvio que funcionou por anos sem ser notado. Até que alguém resolveu abrir o bico.
O juiz, que não está para brincadeira, marcou nada menos que três audiências concentradas nas próximas semanas. Vai ter depoimento de ex-funcionários, prestadores de serviço e, claro, dos suspeitos de terem participado da farra com o dinheiro público.
Repercussão na cidade
Em Bauru, o assunto virou praticamente o único papo nas ruas. "É uma vergonha o que fizeram com uma instituição tão importante", disparou uma mãe de aluno que prefere não se identificar. E ela não está sozinha nessa indignação.
Nas redes sociais, os comentários são ainda mais inflamados. Tem gente pedindo cadeia, outros exigindo a devolução do dinheiro — e não faltam teorias da conspiração sobre quem estaria por trás de tudo. A verdade é que, por enquanto, só a Justiça pode separar o joio do trigo.
Enquanto isso, a APAE segue funcionando, mas com orçamento apertado. Os funcionários contam que estão fazendo milagres para manter a qualidade do atendimento. "A gente trabalha por amor, mas fica difícil quando falta até o básico", desabafa uma cuidadora.