Fraude no INSS: Quatro técnicos são afastados por envolvimento em esquema milionário
Fraude no INSS: 4 técnicos afastados em esquema

Parece que a criatividade para o crime não tem limites — e dessa vez o alvo foi o bolso dos contribuintes. Quatro técnicos do INSS acabaram de ser afastados às pressas por supostamente integrarem um esquema que, segundo fontes, desviava verbas públicas há meses. E olha que o modus operandi não era exatamente discreto: documentos adulterados, benefícios irregulares e até "clientes" fantasmas aparecem no meio da trama.

A coisa começou a desmoronar quando um auditor — desses que não deixam passar nem um zero a menos — estranhou algumas aprovações que cheiravam mal. Literalmente. "Tinha caso que o suposto beneficiário nem sabia que tinha direito", contou um funcionário que preferiu não se identificar. Aí, meu amigo, foi o estopim.

Como o esquema funcionava?

Pela investigação preliminar (que ainda está quentinha), os envolvidos:

  • Aprovavam auxílios-doença e aposentadorias sem critério
  • Ignoravam laudos médicos contraditórios
  • Criavam um verdadeiro "atalho" para processos suspeitos

E o pior? Tem indícios de que parte da grana desviada pingava em contas de laranjas. "É de cair o queixo a cara de pau", resmungou um dos delegados envolvidos, enquanto organizava pilhas de documentos.

E agora, José?

Os quatro servidores — dois lotados em São Paulo, um no Rio e outro em Minas — já foram enquadrados por improbidade administrativa. Mas calma, que o circo não para por aí: a Polícia Federal está rastreando possíveis "parceiros" externos do esquema. Sabe aquele ditado sobre um dedo podre estragar o cesto todo? Pois é...

Enquanto isso, o INSS prometeu (de novo) "aprimorar os mecanismos de controle". Só que, entre nós, depois de tantos casos assim, o contribuinte tá é com a pulga atrás da orelha. Será que dessa vez vai pegar mesmo? Ou vai ser mais um daqueles processos que engavetam até o próximo escândalo?

Ah! E detalhe: os afastados continuam recebendo salário. Sim, você leu certo. A justiça determina que eles só podem ser cortados após decisão final — o que, nesse país, pode levar anos. "É de dar nos nervos", como diria minha avó.