
Imagine pagar uma grana preta para conseguir sua carteira de motorista sem nem pisar numa autoescola. Pois é, essa era a rotina de um esquema criminoso que acabou de ser desbaratado pela Polícia Civil. E olha que o negócio tava rendendo — e muito.
O esquema que virou pó
Numa operação que parece roteiro de filme, 12 pessoas foram presas em flagrante. Entre elas, funcionários do Detran que, em vez de trabalhar direito, tavam enchendo o bolso com dinheiro sujo. Segundo as investigações, o golpe funcionava assim:
- Candidatos pagavam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil
- Os documentos eram adulterados
- A prova teórica? Pulada. A prática? Nem existia
Detalhe: o esquema rolava desde 2020. Quatro anos de farra com a segurança no trânsito. Assustador, não?
"Era tipo um fast-food de CNH"
Um delegado, que pediu pra não ser identificado, soltou essa pérola durante o briefing. E faz sentido — o negócio tava tão industrializado que os caras até tinham tabela de preços. Quanto mais rápido você quisesse sua carteira, mais salgado ficava o valor.
Ah, e tem mais: os investigados ainda falsificavam documentos de autoescolas fantasmas. Criatividade do mal, né?
As consequências
Além das prisões, a polícia apreendeu:
- Dinheiro em espécie (muito, por sinal)
- Computadores com dados adulterados
- Documentação falsa
- Celulares com mensagens comprometedoras
Os acusados agora respondem por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos — o pacote completo. E olha que isso é só o começo: a investigação continua e mais nomes podem aparecer.
"É revoltante ver servidores públicos traindo a confiança da população assim", disparou o secretário de Segurança, visivelmente irritado durante a coletiva. E ele tem toda razão.