
Parece que o jogo virou para alguns figurões em Rondônia. Uma ação judicial acabou de colocar na mira da Justiça um ex-prefeito e vários ex-servidores públicos — e o motivo é daqueles que dão raiva: venda ilegal de imóveis que, teoricamente, pertenciam à população.
Segundo as investigações (que já rolam há um tempinho, diga-se), o esquema funcionava como um verdadeiro "mercado imobiliário paralelo". Os caras simplesmente pegavam propriedades públicas — aquelas que deveriam ser usadas para escolas, postos de saúde ou coisa do tipo — e... voilà! Transformavam em negócio particular.
Os números assustam
Não foi um ou dois imóveis — estamos falando de vários, com valores que fariam qualquer cidadão comum pirar. E o pior? Tudo indica que os envolvidos agiam como se fosse a coisa mais normal do mundo, como se estivessem vendendo pastel na feira.
Detalhe curioso: alguns desses imóveis foram repassados por valores bem abaixo do mercado. Coincidência? O Ministério Público acha que não — e agora quer a devolução de tudo, mais indenizações que, somadas, podem chegar a milhões.
"Mas como isso foi parar na Justiça?"
Boa pergunta! Tudo começou com denúncias — porque é sempre assim, né? Alguém resolveu não ficar calado. As investigações foram juntando peças, documentos foram analisados, e... cá estamos. A ação, que já está nas mãos da Justiça, pede desde a anulação das vendas até o bloqueio de bens dos envolvidos.
E olha só que ironia: alguns dos imóveis em questão estavam abandonados, enquanto a população local precisava justamente de espaços públicos decentes. Dá pra acreditar?
Enquanto isso, os advogados dos acusados já soltaram aquele discurso padrão de "vamos provar a inocência" e "tudo foi feito dentro da lei". Só que, convenhamos, quando o MP mexe nesse tipo de caso, geralmente já tem provas bem consistentes.
Fica a dúvida: será que essa história vai acabar em cadeia ou vai ser mais um daqueles casos que se arrastam por anos até todo mundo esquecer? O tempo — e a Justiça — dirão.