
Numa movimentação que pode definir os próximos capítulos do conflito, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sentou-se à mesa com um representante de alto escalão dos Estados Unidos. O tema? Nada menos que a frágil — e crucial — defesa aérea do país.
Não foi um bate-papo qualquer. Enquanto os russos continuam sua ofensiva, cada míssel interceptado vale ouro. Zelensky, com aquela expressão que já virou marca registrada (meio cansada, meio determinada), deixou claro: "Precisamos de mais, e rápido".
O que está em jogo?
Os americanos mandaram ninguém menos que o enviado especial para assuntos ucranianos. Sinal de que a coisa é séria. A reunião em Kiev durou horas — dizem que o café esfriou três vezes antes de chegarem a algum consenso.
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Um diplomata europeu, que pediu para não ser identificado, resumiu: "É como tentar consertar um avião em pleno voo — com peças que ainda nem chegaram".
E os EUA nisso tudo?
Washington anda numa corda bamba. De um lado, a pressão interna para não escalar o conflito. Do outro, o medo de que, sem apoio suficiente, a Ucrânia possa — Deus nos livre — cair como um castelo de cartas.
O enviado americano saiu da reunião sem dar declarações. Mas os olheiros políticos notaram: ele saiu mais rápido do que entrou, com a pasta de documentos visivelmente mais cheia. Coisa boa ou ruim? Só o tempo dirá.
Enquanto isso, em Kiev, a vida segue. Entre um alarme antiaéreo e outro, os ucranianos tentam manter a normalidade. Como me disse um morador enquanto consertava sua janela quebrada: "A gente se acostuma com tudo, menos com a derrota".