
Numa declaração que pegou muitos de surpresa — ou nem tanto, considerando seu histórico —, Donald Trump disparou críticas aos recentes acordos de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia. Segundo ele, são medidas que "não se sustentam" e apenas "enfeitam a realidade" enquanto a guerra continua a sangrar recursos e vidas.
"É como tapar o sol com a peneira", disparou
O ex-presidente, que nunca foi de meias palavras, comparou as tréguas temporárias a um "band-aid num ferida a jorrar". E não para por aí: em seu estilo característico, ele sugere que a única saída real seria um acordo definitivo, mesmo que isso signifique concessões duras de ambos os lados.
Mas será que essa posição reflete a realidade no terreno? Analistas ouvidos pelo nosso time têm dúvidas. "Trump simplifica demais um conflito que envolve interesses geopolíticos complexos", comenta um especialista em relações internacionais, pedindo anonimato.
O jogo das cadeiras musicais geopolíticas
Enquanto isso, no front:
- Ucrânia relata avanços pontuais, mas sofre com escassez de armamentos
- Rússia enfrenta sanções econômicas que começam a doer no cotidiano da população
- EUA e Europa dividem-se sobre o nível de apoio militar a Kiev
Trump, claro, não perde a chance de cutucar a administração atual: "Se eu estivesse lá...", começou, antes de ser interrompido por aplausos em um comício na Flórida. Típico.
O que ninguém discute? Que cada dia de guerra é um capítulo trágico na história recente — e que soluções mágicas não existem. Mas convenhamos: quando a política vira espetáculo, quem paga o preço são mesmo os civis esquecidos nas zonas de conflito.