Rússia e Ucrânia travam jogo de xadrez diplomático: negociações de paz emperram em meio a tensões
Rússia e Ucrânia travam em negociações de paz

Parece que a paz está mesmo com os dias contados — ou pelo menos é o que sugere o último capítulo desse imbróglio entre Rússia e Ucrânia. As conversas, que prometiam ser a luz no fim do túnel, agora mais parecem um jogo de empurra-empurra digno de novela mexicana.

De um lado, Moscou insiste em condições que Kiev classifica como "surrealistas". Do outro, os ucranianos — com aquele jeitinho teimoso de quem já perdeu muito — não abrem mão de exigências que deixam os russos de cabelo em pé. E no meio? Bem, no meio ficam os mediadores, tentando não perder a sanidade.

O que está emperrando as negociações?

Ah, onde começar... São tantas rusgas que até dá vertigem. A principal pedra no sapato? As fronteiras, claro. A Rússia quer aquela velha história de "territórios historicamente nossos", enquanto a Ucrânia rebate com um sonoro "nem pensar".

  • Status dos territórios ocupados: Os russos querem o reconhecimento formal; os ucranianos preferem comer vidro
  • Garantias de segurança: Kiev exige proteção contra futuras investidas; Moscou diz que isso "limita sua soberania"
  • Indenizações: A conta da reconstrução está mais inflada que preço de iPhone no Brasil

Não ajuda que, enquanto isso, os tanques continuam rugindo no front. "Negociar em meio a bombardeios é como tentar fazer um bolo com o forno desligado", resmungou um diplomata sob condição de anonimato.

E o resto do mundo?

Os EUA e a UE estão naquele dilema clássico: pressionam por paz, mas não largam o osso das sanções. A China, sempre misteriosa, faz cara de paisagem enquanto vende drones para os dois lados. E o Brasil? Bem, por aqui a gente acompanha entre um café e um boletim de ocorrência.

O fato é que, depois de tantos meses, a fadiga geopolítica começa a bater. As bolsas oscilam, o gás europeu sobe, e o povo — ah, o povo — só quer saber quando vai poder voltar a comprar trigo sem vender um rim.

Enquanto isso, nas salas de negociação, o clima é de... digamos, "cauteloso pessimismo". Ou seria "otimismo resignado"? Difícil dizer quando até os tradutores já começam a gaguejar de tanto repetir as mesmas frases.