
Não é de hoje que a Rússia e a Ucrânia parecem dançar uma valsa desengonçada — um passo pra frente, dois pra trás. Desta vez, a música continua a mesma: os dois países concordaram em continuar discordando sobre como alcançar a paz. Parece piada pronta, mas a realidade é mais amarga que café de estação.
As negociações, que rolam desde que o conflito estourou, estão emperradas como um carro velho no inverno russo. De um lado, Moscou insiste em suas exigências (que o Ocidente chama de "inaceitáveis"). Do outro, Kiev não abre mão da soberania — e quem pode culpá-los?
O jogo das cadeiras que ninguém quer perder
Enquanto diplomatas trocam olhares tensos em salas climatizadas, a população civil paga o pato. Cidades viram escombros, famílias se dispersam como folhas no vento, e o mundo assiste, meio sem fôlego, a essa novela que não acaba mais.
"É como assistir dois tigres num circo", comenta um analista internacional, pedindo anonimato. "Só que a jaula é a Europa toda."
E agora, José?
O que esperar dos próximos capítulos? Bom, se depender dos últimos meses:
- Mais conversas que não conversam nada
- Acusações cruzadas mais afiadas que espadas
- E uma sensação geral de déjà vu que daria um filme de ficção científica
Enquanto isso, a ONU tenta mediar — com a eficácia de um guarda-chuva furado em tempestade. E os EUA? Ah, esses seguram a torcida como se o mundo fosse um estádio gigante.
Uma coisa é certa: nesse xadrez geopolítico, os peões continuam sendo gente comum. E o xeque-mate? Bem, esse parece tão distante quanto a paz na região.